Autoridades australianas entregaram o vídeo da morte de Steve Irwin à família do ‘caçador de crocodilos’. Todas as outras cópias foram destruídas para impedir que as fortes cenas do encontro fatal do ambientalista com uma arraia parem nas mãos erradas.
Irwin, de 44 anos, morreu no início de setembro depois de ser atingido no peito pelo ferrão de uma arraia quando filmava um documentário na costa do estado australiano de Queensland. O investigador-chefe local, Michael Barnes, afirmou esta semana que as autoridades entregaram o vídeo original para a viúva de Irwin, Terri, no fim de dezembro e destruíram as outras cópias.
‘Esta filmagem tem sido objeto de grande interesse da mídia e era apropriado que nós tomássemos todas as medidas possíveis para garantir que algo tão pessoal e trágico não caísse nas mãos erradas’, afirmou Barnes em declaração. ‘Isso está de acordo com o desejo da família Irwin’, completou.
Cópias
Após a morte do ambientalista, a polícia havia feito um pequeno número de cópias para auxiliar no inquérito da causa de morte de Irwin, mas as fitas foram mantidas sob alta segurança durante a investigação. Especulava-se que as imagens poderiam ser divulgadas na internet.
Em entrevista há alguns meses na TV americana, Terri havia dito que, se dependesse dela, o vídeo nunca seria exibido ao público. ‘Qual seria o objetivo disso?’, teria afirmado a viúva, ressaltando que ela própria não assistiu à fita. John Stainton, amigo e parceiro de negócios de Irwin, que viu as imagens, também teria declarado que nunca as veria novamente e que não gostaria que ninguém as visse. Informações de Meraiah Foley [AP, 3/12/06].