Artigo de Katharine Q. Seelye, do New York Times [28/3/05], conclui que dificilmente haverá alguém para substituir Liz Smith, colunista de fofocas mais bem-paga dos EUA, com tanto sucesso. Aos 82 anos de idade e quase 30 de carreira, ela acaba de renovar contrato com The New York Post. A explicação é que ela é uma ‘fofoqueira do bem’, do tipo que sai para jantar com Nicole Kidman e escreve sobre a sobremesa que a atriz pediu, confirmando que ela ‘não liga para regimes’. A concorrência é composta quase exclusivamente de colunas e publicações ‘maldosas’, nas quais as celebridades prefeririam não aparecer. Assim, junto com Liz pode desaparecer o estilo do colunista que se alia com o personagem famoso para conseguir um furo. Nos blogs de fofocas, a linha ‘má’ também predomina. A colunista, que lê seis jornais diariamente para acompanhar os concorrentes, diz que não olha esses sítios porque ‘não acredita neles’.
Revista americana importa ‘cérebros’ ingleses
The National Enquirer, revista que nos anos 70 reinava entre as publicações de fofocas americanas, mas caiu em decadência pelo crescimento da concorrência, resolveu recorrer à expertise dos ingleses nesse ramo para tentar reaver o milhão de leitores que perdeu nos últimos oito anos. Segundo The New York Times [29/3/05], 20 designers, editores e repórteres foram levados do Reino Unido para os EUA para reformular a revista. Sua sede foi transferida da Flórida para Nova York, mas a redação de Los Angeles, de onde saem primariamente as histórias de celebridades, permanecerá inalterada, com seus velhos e experientes repórteres e uma rede de informantes que inclui todo tipo de pessoas próximas a famosos.