Na última quarta-feira, 7/4/04, cerca de 100 funcionários do Wall Street Journal fizeram um piquete no escritório central do jornal, em Nova York, depois que as relações com o principal sindicato da companhia tornaram-se excessivamente tensas. O protesto durou menos de uma hora e teve como objetivo pressionar a companhia antes da próxima sessão para se chegar a um acordo, marcada para 14/4. Os empregados do jornal trabalham há um ano sem contrato. Além do piquete, a maioria dos repórteres da redação em Nova York apareceu para trabalhar apenas às 13:30h. O acordo que eles têm com o jornal estipula 35 horas de trabalho por semana, mas os jornalistas costumam ter que trabalhar mais do que o combinado. E. S. Browning, um repórter com 25 anos de experiência no Wall Street Journal, afirmou que o clima de paz entre os jornalistas e os executivos acabou desde que a companhia começou a cortar gastos no plano de saúde dos funcionários, ao mesmo tempo em que aumentava o salário dos cargos de diretoria. Informações da AP [8/4/04].
Jornalista italiana critica Islamismo na Europa
O novo livro da polêmica jornalista italiana Oriana Fallaci, que chegou às livrarias no dia 5/4/04, acusa a Europa de ter vendido a alma ao que chama de invasão islâmica. Intitulado La Forza della Ragione (‘A Força da Razão’, tradução livre), o livro de 278 páginas também acusa a Igreja católica romana de ser muito fraca frente ao mundo muçulmano. ‘A Europa é cada vez mais uma província do Islã’, diz o livro. ‘E a Itália é o centro dessa colônia. Em cada uma de nossas cidades há uma segunda cidade muçulmana’. Escrito no estilo direto típico de Oriana, o livro afirma que a Igreja católica permanece quieta mesmo quando seus símbolos sagrados são insultados por muçulmanos e diante de práticas como poligamia e tortura, condenadas pelos católicos. O livro é dedicado às vítimas dos ataques de 11 de março em Madri. Com informações de Alessandra Rizzo [AP, 6/4/04].
TV russa deve ganhar canal militar
A Rússia está se preparando para introduzir um canal de TV militar como parte de seus esforços para melhorar sua imagem e reduzir o número de pessoas que evitam recenseamento. O Ministério da Defesa espera que o canal, Zvezda (‘Estrela’ em português), estréie em 23/2/05 e produza 18 horas de programação diária sobre patriotismo e questões do Exército. Segundo informações de Nick Paton Walsh [The Guardian, 5/4/04], o canal planeja uma série sobre forças especiais russas em batalhas contra o terrorismo internacional, além da exibição de filmes de guerra da era soviética, programas esportivos e mulheres com poucas roupas.