Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Google teria ajudado a salvar vida de repórter

A internet, muito usada por seqüestradores iraquianos para divulgar as barbaridades que fazem com suas vítimas, pode finalmente ter salvado a vida de uma delas, informa a AP [19/10/04]. O jornalista John Martinkus, primeiro australiano a ser raptado no Iraque, ficou em poder de rebeldes sunitas por 24 horas em Bagdá. Segundo seu produtor executivo na emissora SBS, Mike Carey, os seqüestradores teriam checado a carreira do correspondente no sítio de busca Google, para ver se ele realmente era quem dizia ser, e resolveram libertá-lo. Martinkus tem livros publicados sobre o Timor Leste e a vida dos iraquianos após a queda de Saddam Hussein, entre outros temas.



RSF pede libertação de jornalistas seqüestrados

A organização Repórteres Sem Fronteiras [20/10/04] contratou oito caminhões equipados com outdoors para circularem por Paris para lembrar que já se completaram dois meses desde que os jornalistas franceses Georges Malbrunot e Christian Chesnot, e seu intérprete sírio, Mohammed Al-Joundi, foram seqüestrados no Iraque. Eles trabalham para grandes veículos franceses. ‘Dois meses já se passaram – libertem os reféns!’, diziam as placas afixadas nos veículos. A RSF já coletou 49 mil assinaturas em apoio aos jornalistas. ‘Apesar de os dias e meses terem passado, pedimos que todos mantenham a campanha pela libertação de nossos três colegas que têm sido mantidos reféns’, declarou a entidade, em comunicado.