O site da emissora americana PBS foi invadido por um grupo de hackers no final de semana passada. Foi divulgado, por alguns instantes, um artigo falso alegando que o rapper Tupac Shakur – assassinado em 2006 – estava vivo e agora vivendo na Nova Zelândia. Além de postar uma matéria falsa, o grupo, que se identificou no Twitter como @LulzSec ou The Lulz Boat, começou a divulgar e-mails e senhas de pessoas da PBS. A matéria foi rapidamente indexada pelo Google Notícias e espalhada rapidamente no Facebook e Twitter, mesmo depois de ter sido retirada do site.
Segundo os comentários, o grupo estava insatisfeito com um episódio do programa Frontline sobre o WikiLeaks. O fundador Julian Assange foi entrevistado e criticou o episódio antes mesmo de ir ao ar, alegando que o programa foi hostil e representou de maneira errônea as visões do WikiLeaks, seu fundador e o soldado Bradley Manning – que teria supostamente vazados as informações secretas. O grupo criticou o programa pela ênfase nos problemas emocionais de Manning e por não explorar as condições severas de sua prisão pré-julgamento, que só foram suavizados no mês passado, após quase um ano em custódia. Informações de John Markoff [New York Times, 30/5/11] e de Kevin Poulsen [Wired, 30/5/11].