Sunday, 24 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

IFJ quer mais mulheres em cargos de chefias da mídia

A Federação Internacional de Jornalistas (IFJ), maior organização para profissionais da imprensa do mundo, disse em comunicado de 8/3/04 que a estereotipagem de mulheres que trabalham na mídia e a restrição a sua entrada no fechado círculo, predominantemente masculino, de administradores do jornalismo, são fortes obstáculos à igualdade de gêneros. Apesar dos números crescentes de mulheres trabalhando com jornalismo, os cargos executivos e de chefia da grande imprensa continuam dominados por homens. O comitê executivo da IFJ disse que a igualdade entre os sexos será um dos principais temas do Congresso trienal da Federação, que será em maio, em Atenas. Ainda este mês, uma conferência regional da IFJ deve ocorrer no Brasil e abordar enfaticamente a questão dos gêneros na mídia.



IFJ expulsa associação da Tunísia

A Federação Internacional de Jornalistas (IFJ, sigla em inglês) [8/3/04], expulsou a Associação de Jornalista Tunisianos de seu quadro de associados, depois que a instituição africana agraciou o presidente de seu país, Zine el-Abidine Ben Ali, com um prêmio de liberdade de imprensa no final do ano passado. No cargo há 15 anos, Ben Ali é um violador de direitos humanos, entre eles a liberdade de expressão. Quando o prêmio foi anunciado, a IFJ pediu explicações à entidade tunisiana. Como já vinha recebendo reclamações de que ela não conseguia defender adequadamente os direitos dos profissionais que representa, acabou se decidindo pela exclusão. Segundo o Comitê Executivo da IFJ, a medida deve servir de estímulo para os jornalistas independentes que tentam mudar a associação tunisiana, para que ela possa ser readmitida.