Sunday, 22 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

Ilegal, TV por satélite faz sucesso no Irã

Mais da metade dos 70 milhões de iranianos assistem a canais de televisão por satélite, ilegais no país. ‘Mais de 50% da população usa satélites’, afirmou Saeed Abutaleb, membro do comitê de cultura do parlamento, a jornais iranianos. A polícia iraniana tenta, de tempos em tempos, acabar com a festa, em operações que retiram de telhados em Teerã e outras grandes cidades do país centenas de antenas ilegais. O esforço, entretanto, não alcança o objetivo final, já que as antenas logo surgem novamente nos telhados. ‘A punição policial a donos de antenas não funciona porque carrega algumas ambiguidades legais’, explica Abutaleb. O parlamento já apresentou uma lei para permitir o uso de TV por satélite sob supervisão do Estado, mas o projeto ainda não saiu do papel, ‘por causa de algumas questões políticas’. O Irã possui sete canais estatais. Os iranianos conseguem ter acesso, via satélite, a canais dirigidos por diversos grupos de oposição ao governo, com base nos EUA, enquanto o regime islâmico tenta bloquear o sinal. Informações da AFP [11/11/07].

Google de olho no mercado de jogos

O Google informou na semana passada que está testando maneiras de divulgar anúncios em jogos de computador, mas negou-se a confirmar especulações de que os produtos já estariam no mercado no final deste ano. ‘Achamos que este ambiente é um meio perfeito para anúncios importantes e direcionados, que irão beneficiar o usuário, o produtor do videogame e o anunciante’, declarou o Google. ‘Estamos atualmente em testes para determinar a melhor abordagem da publicidade em jogos’. Como os videogames são jogados em consoles ou em computadores conectados à rede, os anúncios podem ser atualizados constantemente. É essencial, no entanto, na visão dos fabricantes de jogos, que as propagandas não atrapalhem o jogador. No mês passado, a Sony criou uma unidade dedicada a desenvolver anúncios dinâmicos para os jogos do PlayStation. Informações da AFP [8/11/07].