De acordo com uma pesquisa da Nielsen/Net Ratings divulgada no dia 16/6, 21% dos internautas que têm o hábito de ler jornais fazem a leitura da versão online antes da impressa. Segundo o analista de mídia Gerry Davidson, muitas edições online contam agora com conteúdo exclusivo, blogs e fóruns de discussão para fortalecer a interatividade e o imediatismo da web. O NYT.com é o jornal mais lido na Rede (11.3 milhões de visitantes únicos em maio de 2005), seguido pelos jornais USAToday.com (9.2 milhões), WashingtonPost.com (7.4 milhões), LATimes.com (3.8 milhões) e San Francisco Chronicle – SFGate.com (3.4 milhões) – todos localizados em regiões metropolitanas com grande população e maior acesso à internet.
Austrália enquadra sítios sobre suicídio
O uso da internet para promover idéias e dicas sobre suicídio está prestes a se tornar ilegal na Austrália. A novidade, introduzida no Código Criminal do país, cobre todos os meios de transmissão de informações, mas tem foco primordial na Rede. Indivíduos que infringirem a nova lei poderão enfrentar multas de até US$ 85 mil; empresas terão que pagar até US$ 425 mil por ofensa. O ministro da Justiça, Chris Ellison, afirmou que a legislação visa combater o uso da internet como meio disseminador de informações que possam encorajar ‘pessoas vulneráveis’ a tirarem suas próprias vidas. Ele deixou claro, entretanto, que organizações pró-eutanásia não serão afetadas pela nova lei. ‘Pessoas engajadas em debater genuinamente a reforma das leis sobre eutanásia não sofrerão restrições, pois este tipo de material não aconselha ou incita o suicídio’, afirmou. Informações de Renai LeMay [CNET, 24/6/05].