O diário Il Manifesto informa que sua repórter raptada em Bagdá, Giuliana Sgrena, está viva e que o serviço de Inteligência italiano teria entrado em contato com os seqüestradores. Nota da AP [9/2/05] reporta que sítios de dois grupos militantes islâmicos haviam divulgado informações conflitantes sobre o paradeiro da jornalista. Um afirmava que ela havia sido morta e outro que ela seria solta em breve. Segundo o diário comunista italiano, um contato não identificado do serviço de Inteligência teria visto a repórter duas vezes e informado que ela está bem. Reportagem publicada no britânico The Guardian [7/2/05] noticia que os governos da França e da Itália estão trabalhando em cooperação para descobrir se o seqüestro de Giuliana tem alguma relação com o da correspondente do Libération Florence Aubenas, já que ambas desapareceram em áreas de maioria sunita.
Britânica ferida na Somália
A jornalista britânica Kate Peyton, que trabalha para a BBC em Joanesburgo, na África do Sul, foi ferida a tiros na Somália. Kate havia ido ao país para acompanhar um grupo de repórteres estrangeiros na cobertura da avaliação das condições de transferência da capital feita por uma equipe do governo. A Somália foi dividida entre milícias rivais depois da queda do ditador Mohamed Siad Berre, em 1991. Milhares de pessoas já morreram no conflito, e milhões ficaram desabrigadas e se refugiaram nos países vizinhos. Os membros do Parlamento e o presidente Abdullahi Yusuf Ahmed trabalham em Nairóbi, no Quênia. Eles estudam, agora, voltar para a capital do país, Mogadício. Kate foi atingida por dois tiros nas costas em frente ao hotel onde estava hospedada e precisou passar por uma cirurgia. Informações da AFP [9/2/05].