A agência americana AP [8/6/05] e a associação de editores dos veículos a ela filiados realizaram uma pesquisa sobre o uso de fontes anônimas em matérias jornalísticas. Das 419 publicações diárias pesquisadas, 103 – a maioria em cidades pequenas ou médias – têm como norma jamais citar um personagem não-identificado. São os jornais de grande circulação, que têm escritórios na capital, Washington, ou em outros países, que normalmente permitem a inclusão desse tipo de fonte. Os editores desses diários costumam argumentar que tentam restringir seu uso para casos inevitáveis. Há também casos como o do News-Star, da cidade de Monroe, que só permite fontes anônimas em notas de agências. A própria AP segue uma política de só usá-las quando suas declarações incluem informação e não opinião.
Prêmio Michael Kelly vai para colunista do NYT
O colunista do New York Times Nicholas D. Kristof recebeu o Prêmio Michael Kelly, concedido pela editora Atlantic Media, por seus textos sobre o genocídio no Sudão e a exploração sexual no sudeste asiático. Michael Kelly foi o primeiro jornalista americano morto durante a guerra do Iraque, em 2003. Kelly era editor de duas revistas da Atlantic Media: Atlantic Monthy e National Journal. Segundo o sítio da premiação anual [6/6/05], seu objetivo primordial é homenagear jornalistas cujos trabalhos exemplifiquem qualidades presentes na carreira de Kelly, como coragem e respeito pela verdade. O juri é formado por cinco jornalistas de diferentes veículos de mídia dos EUA, e o prêmio é de US$ 25 mil.