A organização Repórteres Sem Fronteiras [14/3/05] condenou o assassinato de um cinegrafista e um jornalista da emissora por satélite TV Curdistão, que pertence ao Partido Democrático do Cursdistão, num período de quatro dias. O cinegrafista Hussam Hilal Sarsam foi fuzilado no dia 13/3 quando tentava fugir ao ser seqüestrado, em Mosul, no Iraque. Quatro dias antes, o chefe do escritório da rede em Kirkuk, Laik Ibrahim, também fora morto a tiros quando ia ao trabalho.
Repórter preso na Jordânia
O governo da Jordânia prendeu o jornalista Hadi Abd al-Latif Nasur por noticiar no diário al-Ghad que o jordaniano Raid al-Banna foi quem detonou a bomba que matou 118 civis num atentado em al-Hilla, cidade próxima a Bagdá, no mês passado. ‘Como a notícia é categoricamente falsa, Nasur foi preso e será julgado’, disse o Ministro de Assuntos Domésticos, Faisal al-Qadi. Segundo a al-Jazira [15/3/05], alguns veículos do Iraque e da Jordânia informaram que a família de al-Banna preparou um funeral de ‘mártir’ para ele. Oficialmente, no entanto, os familiares negam que ele tenha provocado a explosão.Manifestantes iraquianos queimaram a bandeira da Jordânia em sua embaixada de Bagdá, após se espalhar o rumor de que al-Banna teria cometido o ato terrorista.