Repórteres e fotógrafos da Reuters fizeram uma greve de um dia em 13/1 para protestar contra sua política de reestruturação. Desde 31/3/04, a agência de notícias não contrata novos funcionários e, agora, ameaça cortar benefícios e transferir funcionários para países com custo de vida mais baixo, informou Keith J. Kelly [New York Post, 14/1/05]. O representante da Reuters no Sindicato de Jornalistas dos EUA, Peter Szekely, afirmou que mais de 350 funcionários aderiram à greve. Segundo Szekely, a direção da agência pretende mudar a sede de Wall Street para Bangalore, na Índia. A editora-chefe da Reuters nos EUA, Betty Wong, declarou que as operações em Bangalore têm atingido as altas expectativas da empresa e que os empregados de lá estão contribuindo para a qualidade dos produtos da agência. ‘A Reuters se compromete a alcançar um acordo justo e razoável com o sindicato’, disse Betty.
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O desespero tomou conta do Philadelphia Inquirer, que perdeu muitos assinantes em decorrência da cobertura da eleição presidencial de 2004, favorável ao democrata John Kerry. Editorialistas do jornal, incluindo a editora-executiva Amanda Bennett, estão ligando para os ex-assinantes para convencê-los a voltar para o Inquirer. O editor da página de editoriais, Chris Satullo, declarou ter certeza de que muitos leitores se deixaram levar pelas emoções das eleições e descontaram seu descontentamento na mídia. ‘Nós fizemos nosso trabalho apoiando Kerry energicamente, e isso só aumentou as queixas’, conta ele. Segundo Anna Bahney [The New York Times, 10/1/05], o departamento de circulação do jornal montou uma lista com centenas de cancelamentos de assinaturas durante o período eleitoral. A lista foi dividida entre os editorialistas, e cada um teve que ligar para cerca de 15 a 20 pessoas. Ainda é cedo para saber se o processo teve resultados positivos.