Friday, 15 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1314

Julian Assange entre os mais influentes do mundo


Portal Imprensa, 24/04


Julian Assange entre cem pessoas mais influentes do mundo


Mesmo não levando o título de ‘Personalidade do Ano’ pela revista Time que ficou com o criador do Facebook, o fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, foi listado entre as cem pessoas mais influentes do mundo.


Assange foi citado como um ‘muckraker’, termo que é utilizado para se referir a um escritor que investiga e pública denúncias. Além de Assange, outras personalidades da comunicação estão na lista da Time, entre elas, Arianna huffington, a correspondente da Al-Jazeera no Egito, Ayman Mohyeldin e a jornalista investigativa chinesa Hu Shuli.


 


 



Reuters Brasil, 25/04


Ramin Mostafavi


Irã diz ter detectado segundo ataque cibernético ao país


O Irã foi alvo de um segundo vírus de computador em uma ‘guerra cibernética’ promovida por seus inimigos, disse o comandante de defesa civil do país, nesta segunda-feira.


Gholamreza Jalali disse à agência de notícias semi oficial Mehr que o novo vírus, chamado ‘Stars’, estava sendo investigado por especialistas.


‘Felizmente, nossos jovens especialistas conseguiram descobrir esse vírus e o vírus Stars está agora em laboratório para mais investigações’, disse Jalali, segundo a agência. Ele não especificou qual era o alvo do Stars nem o impacto que ele pretendia ter.


‘As características particulares do vírus Stars foram descobertas’, disse Jalali. ‘O vírus é congruente e harmonioso com o sistema (de computador) e, na fase inicial, causa pequenos danos e pode ser confundido com algum arquivo executável de organizaçãos governamentais.’


Jalali alertou que o vírus Stuxnet, descoberto em computadores no reator nuclear de Bushehr no ano passado, ainda representam um risco real. Alguns especialistas o descreveram como o ‘primeiro míssel cibernético teleguiado’ que tinha como alvo o programa nuclear iraniano.


Autoridades iranianas afirmaram ter conseguido neutralizar o Stuxnet antes de ele conseguir fazer os danos planejados na instalação nuclear. Essas autoridades responsabilizaram Israel e os Estados Unidos –que acreditam que o Irã busca desenvolver armas nucleares– pelo vírus.


O Irã afirma que seu programa nuclear é totalmente pacífico.


com reportagem adicional de Hossein Jaseb.


 


 



Portal Imprensa, 25/04


Ciberativistas na Síria driblam censura via Internet


A rede de censura imposta pelo governo sírio aos manifestantes do país é burlada com ajuda das redes sociais, relata a reportagem do The New York Times. Na última sexta-feira (22), durante o embate mais sangrento da onda de protestos que ocorrem na Síria, Rami Nakhle, um ativista digital de 28 anos, informava em tempo real pelo Twitter e Skype sobre os acontecimentos.


Nakhle entrou em uma conversa com 15 pessoas na Síria, por Skype, e, em tempo real, publicava notícias e vídeos em seu Twitter. ‘Está ouvindo?’ perguntava Nakhle, mostrando um vídeo com pessoas cantando slogans pela queda do governo, ‘Isto e a Síria, cara’ Inacreditável!’.


Com a ajuda de outros ativistas espalhados pelo Oriente Médio, Europa e EUA, os ciberativistas coordenaram a entrada de telefones celulares, modems, laptops e câmeras no o país. Compatriotas trabalham para contornar a vigilância nos softwares para enviar emails com o conteúdo em vídeo. Bem organizado, o esquema permite o vazamento de informações e imagens chocantes sobre os levantes que ocorrem no país contra o governo do presidente Bashar al Assad. As autoridades sírias têm um forte sistema de censura e contenção da informação.


No último sábado (23), foi transmitido quase em tempo real o bombardeio que o governo sírio realizou sobre os acompanhantes dos funerais dos mortos de sexta-feira.


Segundo o professor de estudos do Oriente Médio, Joshua Landis, da Universidade de Oklahoma, ‘Esses ativistas mudaram o equilíbrio de poder do regime, e isso tudo se deve às mídias sociais’. Rami Nakhle vive em local secreto para poder realizar o seu trabalho de denúncias via internet. Desde 2006, quando começou seu ativismo online, trabalhava pela libertação de prisioneiros políticos e pelo fim do Estado de Emergência na Síria.