O fenômeno adolescente Justin Bieber não parece tão fenomenal assim quando o assunto é venda de revistas. A capa de fevereiro da Vanity Fair, que traz o cantor, está no páreo para se tornar a menos vendida nos últimos 12 anos e uma das três menos vendidas sob o comando do editor chefe Graydon Carter – no cargo desde 1992, quando Bieber ainda nem era nascido.
A capa com o cantor canadense de 17 anos vendeu 246 mil cópias, segundo um relatório provisório do Audit Bureau of Circulations. Este relatório é submetido diretamente pelas editoras ao órgão verificados, e posteriormente os dados são auditados. Desta forma, se o número de exemplares vendidos se confirmar, será a pior venda desde julho de 1999, quando a capa com o ator Will Smith vendeu 202.701 cópias. Além desta, a outra única edição que ficou abaixo da de Bieber sob o comando de Carter foi a que trouxe o ator Harrison Ford, em julho de 1993, com 243 mil cópias vendidas.
A média de venda da revista mensal fica em torno de 342 mil exemplares por edição. A capa de fevereiro mostrava Bieber de camisa social branca coberta de marcas de batom, e uma mão puxando sua gravata. A revista trazia matérias sobre o Huffington Post, Warren Buffett e Julian Assange.
Histórico
Poderia ser apenas coincidência a má venda com a capa do cantor. Certo? Ao que parece, não. A edição de outubro de 2010 da Teen Vogue, também com ele na capa, vendeu pouco mais de 121 mil exemplares, 12% abaixo da média do ano – e isto em uma revista voltada ao público adolescente. Em abril do ano passado, a semanal People colocou Bieber na capa com a manchete “Tudo sobre Justin Bieber” em letras garrafais, e, mais uma vez, números baixos: 961.762 cópias, 25% abaixo da média de vendas e, para fechar com chave de ouro, representou a terceira pior venda do ano. Informações da WWD Media [5/7/11].