O senador americano e pré-candidato democrata Joseph Lieberman ficou ofendido com uma pergunta do âncora Bill Hemmer, do programa America Morning, da CNN, sobre como ele se sentia ‘como judeu’ em relação à construção do muro de segurança em Israel. Hemmer pediu desculpas, mas, segundo uma porta-voz da CNN, não foi muito enfático. ‘Ele não se desculpou pela pergunta. Disse apenas ‘se ele levou a pergunta para o lado pessoal, eu lamento’’, afirmou a porta-voz. Durante o programa Lieberman respondeu: ‘Estou concorrendo à presidência, Bill, como um americano que por acaso é judeu. Então, a pergunta, acredito, é inapropriada. Vou te dar minha resposta como um americano’. Informações de Janine Zacharia [The Jerusalem Post, 26/1/04].
Marketwatch exige que funcionários declarem investimentos
O sítio americano de finanças Marketwatch determinou que todos seus funcionários devem declarar em que ações estão investindo, para evitar conflito de interesses. Além disso, executivos e jornalistas da empresa participarão, periodicamente, de sorteio para passarem por auditoria. Essa dura política foi instituída depois que o co-fundador da companhia, Thom Calandra, que está sendo investigado pela autoridade securitária americana, se demitiu. Ele escrevia a newsletter do Marketwatch e não queria revelar quais eram seus investimentos. Certa vez escreveu que teve uma viagem para a Mongólia paga pelo presidente da canadense Ivanhoe Mines, cujas ações recomendou aos leitores. Atualmente, é suspeito de indicar companhias das quais possuía papéis. Essa confusão fez o Marketwatch criar uma série de regras, estabelecendo que os funcionários só poderiam vender ações três meses depois de comprá-las e proibindo viagens ‘patrocinadas’, entre outras coisas. Com informações do Wall Street Journal [28/1/04].