Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Livro discute nova onda de design de jornais

‘O design de jornais está mudando numa velocidade que não se vê desde Hearst e Pulitzer’, escreve o designer Roger Black em ensaio para o livro Contemporary Newspaper Design, em referência a dois dos patriarcas do moderno jornalismo americano. Editado por John D. Berry, a obra aponta para uma nova onda estética dos diários, impulsionada pelo aumento da importância da programação visual, em detrimento do tamanho dos textos. Profissionais como Mario Garcia, Lucie Lacava, Simon Esterson e Ally Palme são citados como principais nomes dessa transformação. Como eles são contratados para redesenhar publicações em diversos países, é necessário comparar jornais dos lugares mais distantes para ter a dimensão dessa nova onda. No livro aparecem exemplos dos EUA, Reino Unido, Suíça, El Salvador e Brasil, entre outros. Com muitas fotos do tipo ‘antes’ e ‘depois’, os designers que contribuíram para a obra discutem aspectos diversos das reformas gráficas de jornais, como a opção entre os formatos tablóide ou broadsheet, tipografia, logotipos e até as campanhas de divulgação das reformulações visuais. Com informações da Editor & Publisher [23/7/04].



My Life tem trechos modificados

Bill Clinton conseguiu escapar do impeachment depois que suas estripulias extra-conjugais vieram a público, mas o ex-presidente americano continua alerta com o promotor do caso, Kenneth Starr. Clinton autorizou mais de uma dúzia de mudanças na versão britânica de seu recém-lançado livro de memórias, a maioria delas em trechos referentes a Starr, principalmente aqueles em que ele o acusa de pressionar eventuais testemunhas para que mentissem sobre a vida do ex-presidente com sua mulher Hillary, atual senadora pelo estado de Nova York. As modificações se devem ao fato de que a lei de difamação no Reino Unido atribui ao acusador a obrigação de provar que suas afirmações são verdadeiras. Nos EUA, é aquele que se diz difamado quem deve provar serem falsas as acusações contra si. A autobiografia tem sido um grande sucesso de vendas no mercado britânico, bem como em outros países onde foi publicado. Na China, foi encontrada uma versão pirata do livro, com várias passagens que não existem no original, incluindo trechos em que Clinton demonstra apreço por Mao Tse Tung. Com informações do New York Times [24/7/04].