Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Madonna irrita republicanos

A pop star americana Madonna não agradou nada o candidato republicano à presidência dos EUA, John McCain, ao compará-lo a Adolf Hitler, noticia a Reuters [27/8/08]. No primeiro show da turnê ‘Sticky & Sweet’, no País de Gales, no fim de semana passado, foi exibido um vídeo com imagens de McCain, do ditador alemão e do presidente do Zimbábue, Robert Mugabe. Logo depois, apareceram, juntas, imagens do candidato democrata Barack Obama, de Ghandi, John Lennon e Al Gore.


Um porta-voz da campanha de McCain criticou o vídeo, classificando-o de ‘degradante e inaceitável’. Abraham Foxman, diretor nacional do grupo judeu Anti-Defamation League, também emitiu uma declaração alegando que ‘foi ultrajante invocar imagens nazistas no contexto da campanha de John McCain’.


Vida de polêmicas


Desde que ficou famosa, nos anos 80, a cantora mistura música com política, sexo e religião, mantendo fiel a audiência jovem. ‘Madonna é uma mulher de negócios incrível na cultura’, opina Robert Thompson, professor de mídia e cultura pop da Universidade de Syracuse. ‘Ela tem o controle das polêmicas que cria, sempre se saindo bem delas’.


Em 2005, rabinos criticaram Madonna por conta da canção Isaac, que, segundo eles, usou uma referência inapropriada de um místico judeu do século 16 chamado Rabbi Isaac Luria. A cantora já desagradou aos católicos ao simular masturbação no palco. Sua canção Like A Prayer, de 1989, que relaciona religião com erotismo, fez com que a Pepsi-Cola cancelasse um contrato de patrocínio. Em 1992, Madonna lançou o livro Sex, com fotos de nudez. Em 2003, causou frisson ao beijar na boca, durante apresentação na premiação Video Music Awards, da MTV, a também cantora Britney Spears.