A imprensa está longe de ser totalmente livre na China. Mas o mercado em crescimento no país ofusca este pequeno detalhe e atrai a atenção de cada vez mais editoras estrangeiras – principalmente quando são especializadas em publicações fora da linha hard news.
Depois das revistas femininas Elle, Cosmopolitan e Marie Claire, é a vez da Vogue ganhar sua versão chinesa. A revista será lançada em setembro pela Conde Nast International em parceria com a China Pictorial Publishing House. Para sua primeira edição, é planejada uma tiragem de 300 mil cópias.
A indústria de revistas femininas cresceu na China com o sucesso do mercado de bens de luxo, que não existia há 10 anos. ‘Antes lidávamos apenas com Pierre Cardin e Goldlion. Agora, estamos falando de Chanel, Louis Vuitton, Dior e Valentino. A indústria de revistas reflete a evolução do mercado. Hoje as revistas são mais grossas porque há mais grifes aqui, e por isso mais anúncios publicitários’, afirma Angelica Cheung, diretora-editorial da Vogue chinesa e ex-diretora da versão da Elle no país. Informações da agência Xinhua [21/7/05].