Editoras de revistas masculinas identificaram a Ásia como o grande mercado futuro para o segmento, baseando-se nas mudanças de estilo de vida e hábitos dos homens da região.
Até 1995, o único modo de se obter revistas internacionais nos países asiáticos era através de assinaturas por correio. Hoje, o acesso a estes produtos é maior, mas o mercado continua bastante fragmentado em comparação ao sofisticado sistema de distribuição da Europa e dos EUA.
Segundo o presidente da Hearst Magazines International, George Green, a China é um dos lugares que apresentam mais obstáculos para o crescimento do mercado, pois não possui redes de distribuição. As dificuldades podem deixar os leitores que vivem fora de regiões centrais, como Pequim e Shangai, excluídos das novidades do mercado editorial.
Para contornar os problemas, editoras internacionais estão se unindo a editoras locais em um esforço para adequar o conteúdo das revistas aos interesses do público local. E não é só os leitores masculinos que chamam a atenção do mercado. A revista Vogue, tida como a Bíblia da moda há 112 anos, irá lançar uma versão na China para satisfazer um público em expansão: chinesas ricas com desejos insaciáveis por produtos de marcas como Armani, Prada e Bulgari.
A nova edição da revista será produzida em Shangai e será lançada em parceria com a editora China Pictorial. A Vogue também planeja contratar um editor local. A revista publica, atualmente, edições em mercados internacionais variados como Reino Unido, Alemanha, Rússia e Japão. Informações de Kenneth Li [Reuters, 8/9/04] e China Daily [9/9/04].