A mídia funciona como um poderoso educador sexual para os jovens, afirma estudo realizado pela Universidade da Carolina do Norte, nos EUA. Programas de TV, filmes, músicas e revistas com conteúdo sexual podem contribuir para que adolescentes tenham relações sexuais cada vez mais cedo – o que aumenta o número de casos de gravidez e de doenças sexualmente transmissíveis entre jovens. A pesquisa entrevistou 1.017 adolescentes americanos entre 12 e 14 anos e os observou novamente dois anos mais tarde. Sua exposição a 264 itens midiáticos durante este período foram analisadas. ‘Esta é a primeira vez que nós mostramos que, quanto mais os jovens são expostos a sexo na mídia, mais cedo eles têm relações sexuais’, afirma a coordenadora do estudo, Jane Brown. Este papel de ‘educador sexual’ da mídia é, em parte, conseqüência do vácuo deixado pelos pais quando o assunto é sexo. Como eles tendem a não conversar com os filhos de maneira aberta e compreensiva, a mídia o faz, fornecendo aos jovens ‘um retrato do sexo como algo divertido e sem riscos’. Informações de Michael Conlon [Reuters, 3/4/06].
Condoleezza não quer ‘mulher pelada’ por perto
Duas bancas de jornais freqüentadas pelos funcionários do Departamento de Estado americano sofreram intervenção da secretária de Estado, Condoleezza Rice. Logo antes de assumir o posto de Colin Powell, Condoleezza já implicava com o fato de títulos como Playboy e Penthouse dividirem as prateleiras com edições da Economist e Foreign Affairs. Poucas semanas depois de assumir o cargo, o ‘despejo’ das revistas começou. ‘A secretária queria que elas saíssem dali imediatamente’, afirma Jim Wilkinson, assessor de Condoleezza. ‘Ela não entendia como um departamento que diz lutar pelos direitos das mulheres em todo o mundo podia vender material pornográfico degradante às mulheres’. Informações de Paul Bedard [U.S. News & World Report, 10/4/06].