A rotina mudou na editora francesa Gallimard, que representa o mais novo Prêmio Nobel de literatura. Desde que o nome do escritor Jean Marie Gustave Le Clézio foi anunciado, na semana passada, a editora passou a enfrentar uma enxurrada de e-mails e telefonemas; a maioria, de editoras competindo pelos direitos estrangeiros dos livros de Le Clézio. ‘Eu não estou em pânico, estou agindo calmamente’, diz Anne-Solange Noble, diretora para direitos estrangeiros da Gallimard. ‘Já tive tantos telefonemas que nem sei como responder a todos’. Le Clézio, de 68 anos, já escreveu mais de 30 livros, publicados em 35 países. ‘Ele é, na verdade, bem conhecido, a não ser no mundo anglo-americano’, diz Anne-Solange, garantindo que não tomará nenhuma decisão até o fim da Feira do Livro de Frankfurt, esta semana. Informações de Catherine Hickley [Bloomberg, 10/10/08].
Jornalistas americanos libertados em Damasco
Os jornalistas americanos Taylor Luck e Holli Chmela, que trabalham para o jornal Jordan Times em Amã e haviam desaparecido no início de outubro, foram entregues à embaixada dos EUA em Damasco no fim da semana passada. Eles contaram ter sido seqüestrados por um taxista quando passavam férias no Líbano. Os jornalistas eram levados para a fronteira entre Líbano e Síria para que obtivessem vistos sírios antes de voltar à Jordânia por terra, mas o taxista – acompanhado de outro homem – saiu da estrada principal, entrou em território sírio e ordenou que eles entregassem todo o dinheiro que tinham. Logo depois, militares chegaram ao local e acusaram os jornalistas de entrar ilegalmente no país, onde foram detidos – primeiro em uma penitenciária perto da cidade de Homs e depois em Damasco. Os dois seriam transferidos para uma prisão militar quando foram reconhecidos como jornalistas por um policial, que já havia visto Holli na TV. Informações de Massoud A. Derhally [Bloomberg, 10/10/08].