Depois de processar milhares de pessoas acusadas de roubar música via internet, as gravadoras americanas decidiram mudar a estratégia e buscar maneiras mais eficazes para combater a pirataria de música online. Desde 2003, foram abertos cerca de 35 mil ações legais, e ainda assim não houve diminuição do problema. Além disso, a batalha nos tribunais levou a um desastre de relações públicas para o setor, já que entre os réus começaram a aparecer meninas de 13 anos, mães solteiras e até um morto. Agora, a Recording Industry Association of America, associação que representa as gravadoras nos EUA, quer tentar uma parceria com os provedores de internet. Pelo projeto, os provedores serão alertados quando for detectado download ilegal de música, e poderão avisar os internautas sobre o problema. Se o usuário continuar a compartilhar arquivos de música ilegalmente, poderá receber novos alertas e, se isso não funcionar, terá o acesso à internet cortado. Informações de Sarah McBride e Ethan Smith [The Wall Street Journal, 19/12/08].
Diminui lançamento de revistas nos EUA
Os lançamentos de revistas nos EUA caíram 13% em 2008 com relação ao ano anterior, de acordo com informações do banco de dados online MediaFinder. Em 2007, foram lançadas 386 revistas; em 2006, este número foi de 431. Já em 2008, surgiram 335 novos títulos, menores e para públicos mais específicos. O setor de saúde foi o que teve mais lançamentos (31), seguido pelas revistas regionais, com 24 títulos, e de gastronomia, com 17. Mesmo que o ano tenha sido ruim para os ganhos publicitários, e que títulos de destaque tenham sido fechados, ainda há esperança para o setor. ‘Você ainda consegue mais dinheiro em publicidade no meio impresso do que no online’, defende Tridh Hagood, presidente da Oxbridge Communications, dona do MediaFinder. ‘Se os editores conseguirem encontrar temas que realmente interessem às pessoas, então podem encontrar publicidade’. Informações de Matthew Flamm [Crain’s New York, 18/12/08].