O jornal New York Times [10/4/05] ampliou a seção opinativa de sua edição dominical, que passa a ter duas páginas. É a primeira mudança desde que foi criada, em 1970. O nome da seção, Op-Ed (por estar na página oposta aos editoriais) permanece, apesar de já não defini-la exatamente. Também serão trocados alguns colunistas e o editor-público – cargo ocupado atualmente por Daniel Okrent e, em breve, por Byron Calame – passará a escrever no espaço. O jornalão publicou nota reconhecendo que suprimir ou mudar o formato de uma coluna é algo que causa reação negativa dos leitores, às vezes ‘em proporções épicas’. O Times ressalta ainda que a nova composição do grupo de 16 colunistas tem grande variedade de visões políticas, qualidade que, neste momento, é mais importante que se houvesse maior pluralidade sexual, regional ou racial, por exemplo.
FT lança edição vespertina
Seguindo os passos do London Evening Standard, o Financial Times irá lançar, no fim deste mês, uma edição vespertina gratuita para manter seus assinantes informados sobre as principais notícias de negócios do dia. Os assinantes receberão o jornal depois das 16 horas, de segunda a sexta-feira, no escritório. Haverá também uma versão em PDF no sítio do FT. O objetivo da companhia é aumentar a receita publicitária e atrair mais leitores para o sítio de internet.
Funcionários da BBC prometem greve
Após reunião com o diretor-geral da rede pública britânica BBC, Mark Thompson, líderes sindicais declararam que articularão greves contra o corte de pessoal que a companhia está implementando para reduzir gastos. Está previsto o fechamento de 3.700 postos de trabalho, em diferentes departamentos, por programa de demissão voluntária. Os sindicalistas disseram que pedirão aos trabalhadores que votem em favor das greves nas assembléias das entidades, segundo a AFP [12/4/05]. Outro caminho encontrado pela BBC para equilibrar as contas é a venda de algumas partes da companhia. Pela divisão responsável pela transmissão de todos os seus canais, já há 18 companhias interessadas, tanto do setor de mídia, como instituições financeiras, segundo informa a AP [13/4/05].