Wednesday, 18 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1318

Obama demite general por críticas em revista


Leia abaixo a seleção de quinta-feira para a seção Entre Aspas.


 


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Folha de S. Paulo


Quinta-feira, 24 de junho de 2010


 


EUA


Andrea Murta


Após críticas, Obama demite general


‘O presidente dos EUA, Barack Obama, removeu ontem o general Stanley McChrystal do comando das forças americanas no Afeganistão e anunciou como substituto o general David Petraeus, chefe do Comando Central dos EUA, que supervisiona operações no Oriente Médio.


O anúncio foi feito após reportagem da revista ‘Rolling Stone’ revelar o desdém e os insultos que McChrystal e sua equipe reservam para a Casa Branca, abrindo uma crise no comando da guerra.


McChrystal e seus assistentes afirmam no texto, entre outros, que consideram Obama ‘despreparado e intimidado’, o general Jim Jones, assessor de Segurança Nacional, ‘um palhaço’, e o vice-presidente Joe Biden, um incômodo.


Ontem, o presidente disse que não fez a troca por ter se sentido insultado.


‘O comportamento mostrado no artigo não está à altura de um comandante-geral. [McChrystal] faz pouco do controle civil dos militares, que está na base de nossa democracia. E corrói a confiança necessária para nossa equipe trabalhar junta e atingir nossos objetivos no Afeganistão’, afirmou.


O general havia posto o cargo à disposição ontem, após telefonar para todos os alvos de ofensas para se desculpar. ‘Renuncio movido pelo desejo de ver o esforço [de guerra] ser bem-sucedido’, disse em nota.


Petraeus terá de ser confirmado pelo Senado, o que deve acontecer até terça.


CONTINUIDADE


Além de expor as fissuras entre o comando militar e civil quanto à guerra, o texto da ‘Rolling Stone’ deixou claros os problemas que as forças dos EUA vêm tendo no Afeganistão -antes mesmo de acabar, junho já é o mês mais mortífero da guerra para soldados das forças internacionais, com 76 mortos (46 deles americanos).


A reportagem também suscitou novo debate sobre a estratégia de contrainsurgência. Esse caminho exige alto número de soldados, não só para derrotar o inimigo, mas para viver entre a população e reconstruir um governo viável, num esforço que pode levar décadas.


Os planos, porém, serão mantidos, já que Petraeus é um dos responsáveis por sua confecção.


‘Esta é uma troca de pessoal, não de estratégia’, disse o presidente. ‘Quanto a isso, eu e McChrystal concordamos inteiramente.’


Apesar da concordância, se tornou consenso que o presidente tinha poucas opções após ter sua liderança diretamente atacada pelos comentários insubordinados do general. ‘Louvo o debate, mas não vou tolerar divisões’, afirmou ele ontem.


‘Obama está tentando fazer o melhor em uma situação ruim’, disse à Folha Bruce Riedel, analista do Instituto Brookings. ‘Pôr Petraeus no lugar [de McChrystal] significa a menor perturbação possível no comando e a continuidade da estratégia.’


SACRIFÍCIO


Petraeus, porém, foi sacrificado pela decisão, que significou uma queda hierárquica. Ele era atualmente responsável pelas operações tanto no Afeganistão quanto no Iraque.


Antes disso, comandou as tropas no Iraque, onde implementou o ‘surge’, aumento do número de soldados ao qual se atribui a diminuição da violência.


De toda forma, Obama está com um problema nas mãos. Ele queria chegar na eleição em 2012 com o trunfo de ter fechado os ciclos das guerras no Iraque e no Afeganistão -algo cada vez mais improvável.’


 


 


Dexter Filkins, do New York Times


McChrystal baixou a guarda ao aplicar política parecida à do agora sucessor


‘Como David Petraeus -general que lhe serve de chefe, mentor e amigo e agora o sucederá-, o general Stanley McChrystal representa um novo modelo para os comandantes militares americanos: intelectualizado, acessível à imprensa e tão bem conectado politicamente quanto os políticos aos quais deve servir.


Os dois generais -Petraeus no Iraque, McChrystal no Afeganistão- exemplificam a convicção moderna de que os comandantes militares precisam ser tão capazes de promover publicamente suas estratégias quanto de comandar sua execução.


Petraeus se tornou o rosto público da contraofensiva que George W. Bush empreendeu no Iraque em 2007. McChrystal, ao tentar recolocar no rumo o esforço de guerra no Afeganistão, abriu seu quartel-general à mídia e ao público de um modo inimaginável para generais de gerações anteriores.


Ele se esforçou por explicar via imprensa, a um público cada vez mais cansado de guerra, o embasamento de sua estratégia de combate.


Ele enfatizou a necessidade de conquistar o público afegão e de concentrar os combates nos territórios mais favoráveis ao Taleban, no sul. Anunciou operações militares publicamente muito antes que começassem.


No Iraque, Petraeus salvou o projeto americano da catástrofe menos por matar insurgentes do que por se aproximar do público iraquiano e protegê-lo. McChrystal tentou fazer o mesmo.


Quando soldados sob seu comando causaram a morte de mulheres e crianças, McChrystal muitas vezes pediu desculpas diretamente ao presidente afegão, Hamid Karzai, e ao povo do país.


Mas ao fazer comentários derrisórios sobre membros do governo Obama ao repórter Michael Hastings, da revista ‘Rolling Stone’, ele foi bem além dos limites da franqueza aceitável e ingressou no território do risco político.


Os motivos exatos para que o general e seus subordinados tenham se descontrolado dessa maneira na presença de um repórter são difíceis de descobrir. É possível que estivessem tão acostumados à presença de jornalistas que se esqueceram de que havia um entre eles.


Isso talvez seja prova da diferença entre McChrystal e seu sucessor. É impossível imaginar Petraeus se deixando apanhar em situação semelhante. Pois, se há uma regra a que essa nova geração de generais se apega, é a de que é bom ser franco, mas não em excesso.’


 


 


PUBLICIDADE OFICIAL


TCU reduz a multa imposta a Gushiken em 2007 a R$ 15 mil


‘O TCU (Tribunal de Contas da União) reduziu de R$ 30 mil para R$ 15 mil a multa aplicada ao ex-ministro da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência) Luiz Gushiken. A multa tinha sido aplicada em 2007 por irregularidades na contratação de publicidade, descobertas na época da CPI dos Correios.


O relator, ministro José Jorge, entendeu que, por não ter sido apurado dano ao erário, era justo reduzir a multa.


O advogado de Gushiken, Luiz Justiniano Fernandes, disse que vai decidir se tenta um último recurso no TCU ou se recorrerá diretamente à Justiça contra a multa. Também foram reduzidas as multas ao ex-secretário executivo da secretaria, Marcus Vinicius di Flora e a outros servidores.’


 


 


COPA


Eduardo Arruda, Martín Fernandez, Paulo Cobos e Sérgio Rangel


Dunguismo


‘A era Dunga ficou para trás. O que impera agora é o dunguismo e seus dunguistas. O técnico, com seu estilo polêmico, manias e convicções, transformou a seleção numa espécie de religião que jogadores e comissão técnica seguem sem contestação.


Ou você está com ele ou você está contra ele. E, apesar dos entreveros com a imprensa, cada vez mais frequentes na África, a quantidade de seguidores de Dunga cresce com sua seleção.


Há um ano, o técnico gaúcho mantém bons índices de aprovação a seu trabalho, segundo pesquisas do Datafolha. Na última, de 20 e 21 de maio, 49% dos entrevistados consideravam a atuação do técnico ótimo ou bom.


No fim de 2009, quando a seleção vinha de uma série de bons resultados, sua aprovação alcançou os 64%.


Se Dunga técnico um dia foi tratado como uma temerária novidade, o dunguismo tem raíz bem mais antiga -a fracassada campanha da seleção na Copa de 1990.


A era Dunga, rótulo pesado para o então volante do time de Sebastião Lazaroni que carregou, injustamente, o fardo da derrota para a Argentina, cunhou por razões óbvias o principal mandamento do dunguismo: ‘A imprensa sempre é inimiga’.


Não há dúvida de que, ao alimentar a rixa com os jornalistas, o dunguismo recebeu injeção extra de popularidade. Nos últimos dias, milhares de campanhas explodiram em redes sociais na internet com apoio a Dunga e ataques à TV Globo, cujos privilégios o técnico cortou.


Além disso, os principais jogadores do time, como Kaká, Júlio César, Luis Fabiano e Lúcio, usaram o pouco tempo de contato que tiveram com a imprensa para reafirmar o técnico e sua lógica.


No discurso de todos, quase uníssono, a exaltação ao trabalho duro, à importância de colocar a seleção como prioridade em detrimento dos objetivos individuais e, claro, ao resultado -nem que para alcançá-lo seja preciso sacrificar o jogo bonito.


‘Eu acredito que já está chegando a um momento em que temos que mudar. As críticas têm que ser endereçadas ao trabalho, e não ao ser humano. As pessoas têm que saber que o ponto central é a seleção, e depois vem o entorno’, filosofa Dunga.


De fato, ele conseguiu, após o vexame na Alemanha em 2006, fazer com que seus comandados sentissem vontade de seguir a cartilha da seleção, algo que foi deixado de lado por medalhões como Ronaldo e Ronaldinho.


‘O mais importante é defender a pátria. Não há dinheiro que pague isso’, diz Lúcio, do grupo evangélico.


‘É a filosofia do Dunga. Cada treinador tem a sua. Se continuarmos nesse caminho, focados, eu vou ser o melhor do mundo, o Maicon e todos os outros, inclusive os que não estão jogando’, afirma Júlio César, como que justificando sua adesão.


Na véspera do terceiro jogo, contra Portugal, o dunguismo corre solto na África. Só será legitimado ou contido ao fim da segunda era Dunga. Com ou sem o título.’


 


 


Fãs de Dunga realizam campanha pelo treinador


‘O dunguismo ganhou espaço nos sites de relacionamento e na internet . As desavenças do treinador com jornalistas, principalmente com os da Rede Globo, levaram os torcedores a se manifestarem a favor do técnico na rede mundial de computadores.


Dois perfis no Twitter favoráveis a Dunga ficaram congestionados durante a tarde de ontem, por causa do grande número de acessos.


Há dois dias, os tuiteiros estão programando um boicote à Globo na rede social construída por meio de mensagens via telefone celular.


Até o final da tarde de ontem, a página ‘o#diasemglobo’ pedia aos torcedores para assistirem ao jogo da seleção contra Portugal, amanhã em outra emissora. A página superou os 1.600 seguidores.


O ponto alto da desavença entre Dunga e os jornalistas foi no domingo, durante a entrevista coletiva dada pelo treinador após a vitória sobre a Costa do Marfim. Na ocasião, o treinador xingou um jornalista da emissora.


Outra página em apoio a Dunga, que saiu do ar várias vezes no Twitter por causa do sucesso, foi a ‘Dunga Rei’. O perfil do coordenador da página afirmava, em inglês, que era comandada pelo técnico da seleção, o que não é verdade. Dunga estampou em seu site que não faz parte de nenhuma rede social.


Na página ‘Dunga Rei’, os seguidores faziam chacotas contra a emissora carioca. ‘Desespero na Globo! Pesquisa CNI/Ibope para a presidência sai hoje à noite [ontem] no Jornal Nacional. Parece que vai dar Dunga!’, informava o tuiteiro identificado como ‘Diasemglobo’.


Fora do Twitter, os defensores de Dunga também fazem campanha com outras ferramentas virtuais. Desde o início da semana, circula na internet um e-mail convocando os fãs a apoiarem Dunga durante a Copa-2010.


‘A TV Globo está realizando uma campanha covarde contra o técnico porque ele cortou os privilégios da emissora na cobertura da seleção’, diz o texto, que pede que internautas recomendem a mensagem a amigos.


No Orkut, várias comunidades apoiam Dunga. As que possuem o maior número de frequentadores são a ‘Eu acredito no Dunga’, com 19.256 perfis, e a ‘Dunga x Globo’, com 13.121 pessoas.


Nas duas, os frequentadores postam manifestações de apoio ao treinador. A comunidade ‘Eu acredito em Dunga’ declara que é dedicada a ‘quem não é manipulado pela mídia e não entrou nessa onda contra o treinador, que teve a coragem de peitar a imprensa’.’


 


 


Rede Globo confirma veto a entrevistas


‘A Rede Globo confirmou que tentou entrevistas com os jogadores da seleção no último domingo, após a vitória do Brasil por 3 a 1 contra a Costa do Marfim.


Em reportagem veiculada pelo UOL na manhã de terça, o jornalista Mauricio Stycer informou que o motivo da discussão entre Dunga e o repórter Alex Escobar, da Rede Globo, em entrevista coletiva, havia sido o veto do técnico a pedido feito pela emissora para falar com os atletas.


‘Os jogadores não foram liberados para dar as entrevistas. Alex Escobar faria as entrevistas e a ausência dos jogadores era o que ele estava comunicando ao telefone, quando chegava à coletiva de Dunga’, diz a nota, enviada ao portal UOL pela Central Globo de Comunicação.


A Globo ainda afirma que ‘não houve, em nenhum momento, qualquer combinação’ de entrevista dos atletas apenas para a emissora.


Segundo o UOL, até Ricardo Teixeira, presidente da CBF, foi procurado pela emissora para tentar, sem sucesso, convencer Dunga.


A briga entre a Rede Globo e o treinador gaúcho foi escancarada no último domingo, durante a entrevista coletiva de Dunga depois do jogo contra a Costa do Marfim.


Alex Escobar conversava ao telefone celular quando o técnico interrompeu uma resposta e perguntou, olhando para o jornalista: ‘Algum problema?’. Escobar respondeu: ‘Não, nem estou olhando para você, Dunga’.


Enquanto esperava uma nova pergunta na coletiva, Dunga começou a murmurar xingamentos dirigidos a Escobar. Os palavrões foram captados pelo microfone: ‘Besta, burro, cagão’.


Ainda no domingo, durante o ‘Fantástico’, o apresentador Tadeu Schmidt leu uma nota da Globo condenando a atitude de Dunga.’


 


 


Meia argelino agride repórter após revés


‘De acordo com a agência France Presse, após deixar o vestiário, Rafik Saifi deu um tapa em Asma Halimi. A jornalista do ‘Algeria Competition’ revidou a agressão. Halimi disse que denunciará o jogador à Fifa.’


 


 


Globo notifica UOL por uso de imagens; portal diz cumprir a lei


‘A Rede Globo e a Fifa notificaram o UOL, do grupo Folha, pelo que consideram utilização irregular de vídeos da Copa do Mundo de 2010. Desde a abertura do Mundial, no dia 11, o UOL exibe gols e melhores momentos dos jogos.


A emissora, detentora dos direitos da competição para TV e internet no país, defende que a manutenção por mais de 48 horas dos vídeos no banco de imagens do portal caracteriza perda do ‘caráter jornalístico’ de seu uso.


A argumentação dos advogados que defendem o portal é fundamentada na Lei Pelé, que garante a utilização de imagens de eventos públicos para fins jornalísticos, desde que a exibição se restrinja a 3% da duração dos eventos.


Lembram que o UOL dá os créditos às imagens da Rede Globo quando as utiliza em suas reportagens, respeitando a lei de direitos autorais.


O UOL sustenta que matérias jornalísticas devem continuar disponíveis ao público por prazo indeterminado e ressalta que não existe na lei nenhuma limitação à disponibilidade das imagens.


Em nota, a Globo diz que o UOL usa imagens de forma não autorizada e que a Lei Pelé ‘não dá a qualquer veículo o direito de utilizar imagens captadas por terceiros e exibidas em canal de TV aberta, cujo sinal é protegido pela lei de direitos autorais’.


Para a defesa do UOL, se a Lei Pelé regula a negociação de direitos entre entidades esportivas e veículos de comunicação, ela é suficiente para definir a utilização desses direitos por terceiros, desde que o uso seja estritamente jornalístico.’


 


 


Marcos Augusto Gonçalves


Donovan vira o novo herói da Gringolândia e brilha na rede


‘Landon Donovan é o cara. ‘Estou erguendo uma estátua dele, feita de torta de maçã, churrasco e Jack Daniels, para colocar em frente à minha casa’, avisou um gringo feliz, no Twitter.


Com o gol nos acréscimos contra a Argélia, o novo herói da Gringolândia (como diria o saudoso David Zingg) bombou nos papos e sites.


A revista ‘Slate’ colocou na rede um clipe bregão e divertido do gol salvador, ao som de ‘God Bless USA’, do Lee Greenwood.


É justo o ‘orgulho de ser um americano’ -afinal, a nação que joga futebol com as mãos se classificou à frente dos ingleses, inventores do que lá se chama ‘soccer’ … Yes, eles estão podendo! 🙂


Já a imprensa francesa refletiu a bronca do presidente Sarkozy, que resolveu passar a limpo o futebol da República. A seleção francesa, na verdade, devia ter ficado em casa comendo escargot.’


 


 


TELEVISÃO


Laura Mattos


Globo faz filme com versão institucional de sua história


‘Depois de elaborar livros com a versão institucional de sua história, a TV Globo preparou um documentário sobre os seus 45 anos, completados em 2010, e estuda lançá-lo em DVD.


A emissora enviou a obra para o Ministério da Justiça, pedindo que fosse classificada como livre para qualquer idade. O órgão, contudo, negou o pedido e classificou o filme como não recomendado a menores de 12 anos, por conter ‘nudez, assassinato e presença de sangue’.


A classificação foi publicada nesta semana no ‘Diário Oficial da União’.


A obra foi produzida pela Central Globo de Comunicação, responsável pelo projeto Memória Globo.


A direção foi do jornalista Ernesto Rodrigues. O documentário foi também colocado no ar no site do projeto.


Da mesma iniciativa faz parte o livro a respeito da história do ‘Jornal Nacional’, no qual a Globo deu a sua versão para passagens polêmicas, especialmente da cobertura política, como a da campanha pelas eleições diretas. A emissora refutou a ideia de que não deu espaço em seu noticiário ao movimento da década de 80.


VÃO TER QUE ENGOLIR


Zagallo ensina Angélica a jogar bocha, que é seu hobby, e conversa com a apresentadora sobre futebol e superstição no ‘Estrelas’ deste sábado


Na Band Até o início da tarde de ontem, pouco mais de 1.500 pessoas seguiam no Twitter a campanha Dia sem Globo, para que espectadores não assistam amanhã ao jogo Brasil x Portugal no canal.


Traço Ainda que todos esses internautas façam mesmo isso, a Globo nem perceberá. Cada ponto no Ibope equivale a 60 mil domicílios na Grande SP. O jeito é tentar se aliar à turma do Cala Boca Galvão e Cala Boca Tadeu Schmidt…


Terror ‘Essa é uma praga para aquela operadora que não tem o Canal Brasil na sua programação. Que os céus caiam sobre a sua cabeça.’ Foi o que disse Zé do Caixão em seu programa, no Canal Brasil, noticiou o site ‘Tela Viva’. É bom a Sky começar a rezar.


Quem não tem cão O Brasil tem de ganhar de Portugal amanhã e torcer pela derrota da Coréia para se classificar. Por sorte, não é a Copa que passa na Globo, mas a da Record. Sem direitos do Mundial, a rede exibe um campeonato de Playstation, com artistas jogando pelas seleções. O Brasil é do ator Pedro Malta.


Política Dilma Roussef será a entrevistada de Kennedy Alencar, repórter da Folha, no ‘É Notícia’ do próximo domingo, na Rede TV!. A petista também confirmou presença no debate a ser realizado pela emissora, em parceria com a Folha, em 12 de setembro.


Dias melhores Fraca no Ibope, ‘Tempos Modernos’ melhorou na reta final e tem atingido 30 pontos de média.’


 


 


Luiza Fecarotta


Anquier grava cinco episódios de ‘Diário do Olivier’ na França


‘Olivier deixou seu fusca de lado. Na estreia da nova temporada de ‘Diário do Olivier’, que vai ao ar hoje, às 22h30, no GNT, é sobre uma moto que o padeiro franco-brasileiro, com a filha Julia na garupa, anda por Paris até alcançar um cais do rio Sena.


Dali, ele entra em uma ‘péniche’, um barco que transportava mercadoria nos rios e canais e nos anos 70 foram transformados em casas.


Não é a primeira vez que Anquier grava em uma cozinha flutuante. Em suas andanças pelo Brasil, já esteve à bordo de um barco em Angra dos Reis. No episódio de hoje, porém, quem faz a cena é a cidade da luz.


Em cozinha improvisada, o padeiro ensina a fazer um prato tradicional dos bistrôs: o steak tartar. Mostra como se deve cortar o filé-mignon (macio) na ponta da faca e temperá-lo (gema, mostarda, molho inglês, catchup, cebola, salsinha, alcaparras, pimenta) e servi-lo cru.


Demonstra a receita em uma mesa coberta por toalha xadrez, com vista para as catedrais de Notre Dame, ao som de Yann Tiersen, que encantou com a trilha sonora de ‘O Fabuloso Destino de Ameilie Poulain’. Já pensou?


NA TV


Diário do Olivier


Estreia da nova temporada


QUANDO hoje, às 22h30, no GNT


CLASSIFICAÇÃO livre’


 


 


PUBLICIDADE


Publicidade do país tem desempenho recorde em Cannes


‘A propaganda brasileira bateu recorde em premiações nesta 57ª edição do Festival Internacional de Cannes, o Oscar da publicidade.


Nas 9 de 12 categorias de prêmios já anunciadas, o Brasil faturou 54 leões, melhor desempenho da história do país. Em 2008, recorde até então, o Brasil levou 41 leões.


O resultado reflete o fato de que a crise não foi muito sentida no Brasil em 2009, diferentemente de seus efeitos na Europa, nos EUA e no Japão. Enquanto as nações desenvolvidas diminuíram o número de campanhas inscritas no festival, o Brasil registrou um aumento de 36%.


O país concorre, ainda, com a AlmapBBDO ao prêmio de agência do ano. A premiação será anunciada no sábado, dia do encerramento do festival. A Almap foi a agência brasileira que mais enviou inscrições neste ano: 227 peças, em 11 categorias.


Dos 54 leões recebidos pelo Brasil, 7 foram de ouro, 15 de prata e 32 de bronze.


O país pode faturar mais seis prêmios até o final do festival -nas categorias filme, produção e Titanium.


HAMBÚRGUER


Entre as campanhas brasileiras mais premiadas está a do Whopper Face, criada pela Ogilvy para o Burger King, que ganhou quatro leões -dois de prata em marketing direto e outdoor e dois bronzes em promoção e mídia.


Na ação, o cliente que ia até a loja e pedia um Whopper era surpreendido com a própria fotografia impressa na embalagem do lanche.


A campanha de lançamento da edição brasileira da revista de música ‘Billboard’, criada pela AlmapBBDO, também está entre as mais premiadas -recebeu dois leões de ouro na categoria mídia impressa.


A campanha, chamada ‘Música, entenda do que é feita’, trazia imagens dos artistas Bono Vox, Amy Winehouse, Eminen e Lady Gaga. Cada imagem era composta de rostos minúsculos de outros artistas que influenciaram cada um deles.’


 


 


Propaganda na web deve crescer nos EUA


‘O gasto das empresas com anúncios na internet deve chegar a US$ 25,2 bilhões, alta de 11% em relação a 2009, segundo a consultoria eMarketer. No ano passado, o gasto com publicidade on-line havia registrado queda de quase 5%. A propaganda na web deve chegar a 20,3% do total do gasto em publicidade em 2014; em 2009, era de 13,9%.’


 


 


TECNOLOGIA


Cristina Fibe


Murdoch defende iPad e a cobrança por notícias


‘O magnata da mídia Rupert Murdoch, dono da News Corp. -que inclui a Fox e o ‘Wall Street Journal’-, disse anteontem que, ‘assim como não há almoço grátis, não há notícia grátis’.


‘Produzir notícias custa dinheiro. Temos que encontrar uma maneira econômica [para a transição]. E o iPad é uma grande oportunidade para fazermos isso.’


Questionado sobre a revolução digital e como as empresas devem se adaptar a ela, Murdoch disse ainda não ter encontrado uma fórmula, mas voltou a defender que o conteúdo jornalístico na internet seja pago.


Ele se mostrou um entusiasta do iPad, ‘uma grande invenção, que combina várias formas de mídia para inúmeras pessoas’.


O empresário abriu o encontro econômico New York Forum, anteontem. O encontro, que teve o apoio do jornal ‘The New York Times’ -rival do ‘Wall Street Journal’ de Murdoch- , distribuiu iPads aos participantes, sob o argumento de ser o primeiro evento do tipo a não usar folhas de papel.


Ele pediu ‘menos [interferência do] governo e menos impostos’ para que o país possa estimular o crescimento ‘em massa’ das pequenas empresas.


Do contrário, afirma, os americanos devem se preparar para mais dois anos e meio de crescimento zero, ‘na melhor das hipóteses’.


Para ele, o governo americano vai na direção errada na solução da crise financeira.


Segundo Murdoch, os EUA estão prestes a ter os ‘impostos mais altos do mundo’ e a aprovar uma reforma de regulamentação financeira que ‘punirá empresas e bancos de uma forma que não tem nada a ver com a crise’.


SEM AUTORIDADE


Durante o debate, Murdoch fez ainda duras críticas ao presidente dos EUA, Barack Obama, que, segundo ele, ‘não estabelece claramente a sua autoridade’.


‘Ninguém percebeu [durante a campanha] que estava elegendo alguém tão à esquerda’, afirmou.


O australiano criticou a reforma do sistema de saúde (‘uma ficção’), a política de imigração (‘um escândalo’) e a educação no país.


Ele defendeu que imigrantes talentosos que estudem ou trabalhem com inovação tecnológica recebam visto de permanência nos EUA.’


 


 


 


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