Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Organizações condenam morte de fotojornalista

Jornalistas mexicanos pediram uma investigação sobre o assassinato do fotógrafo Jean Paul Ibarra, na sexta-feira passada (13/2). Ibarra estava em sua moto, a caminho do  necrotério da cidade de Iguala, para uma pauta, quando homens armados em outra moto atiraram contra ele. O fotógrafo estava acompanhado do repórter Yenny Marchan, que também foi ferido, mas sobreviveu. Ele trabalhava para o jornal El Correo de Iguala e Marchan, para o Diario 21.


A polícia não deu nenhum motivo possível para o crime, nem indicou suspeitos. No final da semana passada, o crime organizado foi responsável pela morte de mais de 40 pessoas, incluindo seis crianças.


O Sindicato Nacional de Jornalistas enviou uma carta ao governador Zeferino Torreblanca exigindo uma ‘investigação exaustiva’ e pedindo que o governo garanta a segurança de profissionais de imprensa, especialmente os que trabalham em seções policiais. Já a organização Repórteres Sem Fronteiras classificou o crime como ‘outro exemplo do cenário de extrema violência em algumas partes do país’.


O México tornou-se um dos lugares mais letais para a prática jornalística. Segundo o Comitê para a Proteção de Jornalistas, pelo menos 24 repórteres foram mortos por conta de seu trabalho nos últimos nove anos. Informações de Natalia Parra [AP, 16/2/09].