Em uma reação ao apoio de importantes veículos de comunicação ao senador John Kerry, o jornal Washington Times publicou, em 22/10, um artigo de Diana West que critica a parcialidade da grande imprensa americana em favor do candidato democrata. A colunista conservadora afirma que votar em Bush/Cheney não significa votar apenas contra Kerry/Edwards, e sim votar contra Kerry/Edwards/CBS/CNN/New York Times.
Diana despreza a tentativa de Dan Rather de influenciar a eleição com ‘um bando de falsificações patéticas’, reclama do esforço do apresentador Ted Koppel, do Nightline, em contradizer o testemunho de ‘condecorados veteranos americanos’ na guerra do Vietnã, e ridiculariza a recomendação de um diretor da ABC a seus repórteres para ‘pegarem leve com Kerry’ e não serem ‘artificialmente imparciais’ com relação aos dois candidatos.
Segundo ela, nunca a imprensa americana foi tão fundo na defesa dos democratas. ‘A eleição acontece em alguns dias, mas questões vitais sobre Kerry não apenas não foram respondidas pelos principais veículos do país, como nem sequer foram levantadas por eles.’ Isso explicaria o surgimento de fontes alternativas de informações sobre a campanha presidencial. A colunista cita como exemplo os blogs conservadores, o grupo Swift Boat Veterans for Truth, os anúncios publicitários independentes e documentários como o Stolen Honor. ‘Estas atividades injetaram uma explosão vital de oxigênio na então forçada cobertura política’, afirma.
Diana tem embasamento sobre o que diz. Mas a colunista conservadora comete um pecado em seu texto. Ao perguntar aos leitores se eles não estão cansados desta campanha democrata da mídia, ela dá a solução: ‘Não fiquem bravos, votem nos republicanos’. Iguala-se assim àqueles que critica.