Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Pentágono libera fotos de baixas americanas

The Washington Post [29/4/05] informa que o Pentágono liberou o acesso a 700 fotos de caixões de soldados americanos sendo transportados do Afeganistão e do Iraque de volta para os EUA. As imagens foram produzidas por fotógrafos militares entre 2001 e 2004 e, até agora, não haviam sido divulgadas sob o pretexto de proteger a privacidade das famílias que perderam parentes nas invasões desses dois países. Esta mesma prática foi adotada também em 1991, durante a Guerra do Golfo. Graças a um processo aberto pelo professor Ralph Begleiter, da Universidade de Delaware, com base na Lei da Liberdade de Informação, os americanos agora poderão vê-las. Quando fotografias desse tipo são publicadas, sempre se acende um debate entre aqueles que acreditam que as imagens são uma forma de honrar quem deu a vida por seu país, e outros em cuja opinião elas só servem para ajudar o movimento pacifista.

O desafio de ser mãe e correspondente

Se há um grande desastre ou conflito internacional, lá está Christiane Amanpour. A correspondente da rede de TV americana CNN esteve, apenas recentemente, no Iraque, Irã, Afeganistão e Sri Lanka. Mas quem a vê confiante diante da câmera em meio a destroços não imagina o que realmente aflige a jornalista, que tem quase 50 anos e foi criada no Irã. Em entrevista a George Rush e Joanna Molloy, do New York Daily News [26/4/05], Christiane conta que seu maior medo é que sua profissão prejudique, de alguma maneira, seu filho, Darius, de apenas cinco anos. ‘É extremamente difícil, porque o tipo de trabalho que faço é bastante perigoso, além de me deixar longe de casa por períodos prolongados’, diz ela. Apesar do medo, a correspondente ressalta que se compromete com seu trabalho porque, para ela, ‘a cobertura de notícias internacionais é algo cada vez mais importante, e há cada vez menos jornalistas fazendo-a’.