Sunday, 24 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Premiê repreende imprensa com campainha

O primeiro-ministro da Tailândia, Thaksin Shinawatra, já reclamava há algum tempo do tipo de perguntas – críticas demais – que os jornalistas vinham lhe fazendo. Chegou até mesmo a ficar alguns períodos sem falar com a imprensa. Mas qual não foi a surpresa dos repórteres quando, numa coletiva recente, o líder sacou uma campainha portátil para gongar uma pergunta sobre o motivo pelo qual o governo não pediu aprovação do parlamento para um decreto de emergência aplicado nas províncias sulistas, em que acontece um levante muçulmano. ‘Isto não é construtivo!’, completou Shinawatra, cuja campainha também emitia um ‘oh’ de admiração quando lhe eram feitas perguntas que aprovasse. ‘Meu filho trouxe isto do Japão para sua irmã e eu pedi emprestado para usá-la com a imprensa, e deixar o ambiente mais relaxado’, contou depois o primeiro-ministro, sem revelar se pretendia continuar usando o acessório. As informações são da AP [25/8/05].



TV promete novo olhar sobre a África

Investidores do Africa Channel, canal de TV a cabo que será lançado em setembro nos EUA, esperam que os telespectadores percebam o que não está sendo noticiado: imagens de Aids, fome, guerra civil e outras crises que americanos costumam associar ao continente africano, reporta Nick Summers, da Newsweek [29/8/05]. James Makawa, fundador do canal, afirmou que ‘eles não são o Discovery Channel e estão lidando com o estilo de vida, viagem, música, entretenimento e um lado da África que o Ocidente geralmente não vê.’ O canal, com escritórios em Los Angeles e Johanesburgo, planeja retransmitir programas escritos e produzidos por africanos, como o Carte Blanche Africa, descrito como o 60 minutes do continente; novelas como Generations, Isidingo: The Need; e o reality show Big Brother Africa, com participantes de 12 países, de Angola ao Zimbábue. Makawa espera que o canal seja transmitido para 15 a 20 milhões de residências até o final de 2006.