Em 2004, 13 jornalistas foram assassinados nas Filipinas por causa de seu trabalho – o maior índice desde o fim da censura da imprensa no país, há quase 20 anos. Apenas no começo de 2005, já são três os jornalistas mortos. A última vítima foi a colunista Marlene Esperat, assassinada a tiros, dentro de sua casa, há três semanas. A presidente das Filipinas, Gloria Macapal Arroyo, enviou um aviso aos responsáveis pelos assassinatos de jornalistas. ‘Seus dias estão contados’, disse ela durante um discurso no domingo (3/4). Gloria chamou os jornalistas de ‘defensores da democracia’ e afirmou que justiça social e direitos civis devem ‘andar junto’ com oportunidade econômica e liberdade política. ‘Eu quero fazer um apelo especial sobre a necessidade por uma imprensa independente, livre e forte para assegurar nossa democracia e manter os líderes políticos na linha’, acrescentou. No ano passado, a polícia do país inaugurou uma força-tarefa para investigar os crimes cometidos contra jornalistas, a maioria dos quais continua sem solução. Informações da Xinhuanet [4/4/05].
Cinegrafista preso no Iraque
Um cinegrafista que trabalhava para a rede CBS foi detido por militares americanos em Mosul, no Iraque, depois de ser ferido em um fogo-cruzado entre os soldados e insurgentes, na semana passada. Ele é suspeito de ser um insurgente, já que em sua câmera foram encontradas filmagens de ataques com bombas às tropas americanas feitas de locais privilegiados. Os militares acreditam que ele teria sido avisado antecipadamente sobre os ataques. O uso de cinegrafistas locais em lugares considerados perigosos para estrangeiros é uma prática comum utilizada pelas organizações de mídia ocidentais que cobrem o conflito no Iraque. Informações da CNN [8/4/05].