A Producers Guild of America, organização que representa os produtores de cinema de Hollywood, orientou os estúdios a pararem de dar créditos falsos a pessoas que não ajudaram a produzir os filmes em que são citados. Essa prática é comum na indústria cinematográfica americana: diretores e agentes ganham créditos de produtor como forma de pagamento, enriquecendo seu currículo a custo zero para os estúdios. Os sindicatos americanos de diretores e roteiristas já possuem regras que proíbem créditos falsos. A Producers Guild of America pretende processar os estúdios que atribuírem indevidamente a função de produtor em seus filmes, forçando-os a retirar os créditos.
Enfim, malaios assistem a filme de Gibson
Mais de 40 mil espectadores já assistiram ao filme Paixão de Cristo na Malásia depois que ele foi autorizado a entrar em cartaz em oito cinemas do país, cuja população é de maioria muçulmana. O governo permitiu a exibição restrita do filme, que causou polêmica internacional por supostamente culpar os judeus pela morte de Jesus, atendendo a pedidos de grupos cristãos. Somente os seguidores da fé cristã poderiam conseguir ingressos, cuja distribuição era controlada pelas igrejas. Segundo a AP [5/10/04], no entanto, a ordem não foi seguida estritamente, e muçulmanos teriam conseguido entradas com amigos cristãos. O público presente nos cinemas para ver a obra dirigida por Mel Gibson só não estaria sendo maior porque muitas pessoas já a assistiram em países vizinhos ou com cópias pirateadas.