Michael Joseph Gross, repórter da Vanity Fair, admitiu um erro em um artigo sobre a governadora do Alasca Sarah Palin na edição de outubro da revista, noticia Heather Hollingsworth [AP, 3/9/10]. Gross descreveu que o filho mais novo de Sarah, Trig, que tem síndrome de Down, estava sendo empurrado em um carrinho por sua irmã mais velha, Piper, antes de uma passeata em maio, em um subúrbio de Kansas City. O repórter escreveu ainda que Piper se juntou à mãe no palanque, para ‘permitir que Sarah mostrasse a afeição materna em público’.
O problema – primeiro divulgado pelo site Político – foi que o garoto descrito pelo repórter como sendo filho de Sarah era, na realidade, um outro menino com síndrome de Down. A mãe da criança, a ativista conservadora Gina Loudon, afirmou ter contado ao repórter que o menino era seu filho, não de Sarah. Ela quis deixar claro, pois ambos são parecidos. ‘Contei a ele. Mas ele me ignorou’, revelou.
O repórter disse lamentar o erro. Sarah foi rápida em classificar o artigo como ‘jornalismo marrom’, em um tweet. A matéria descreve também as gorjetas dadas no hotel e as brigas dela com o marido. Segundo o porta-voz do comitê político de Sarah, Doug McMarlin, o artigo era uma ‘coleção de mentiras’.