A jornalista Uma Singh, que escrevia sobre os direitos da mulheres e criticava líderes políticos, morreu esfaqueada ao sul do Nepal na noite de domingo (11/1). Segundo a polícia, ela foi atacada por cerca de 15 pessoas, que invadiram seu apartamento. Uma tinha 24 anos e trabalhava para uma rádio e um jornal locais. Segundo o editor Brij Kumar, do Janakpur Today, pessoas irritadas com a cobertura produzida por ela podem ter ligação com o assassinato. ‘Recentemente, ela escreveu artigos criticando o sistema de dotes no casamento, e também escreveu sobre o envolvimento de líderes políticos nos conflitos de Terai’, afirmou. A região sofre com a violência esporádica desde 2006, quando os maoístas encerraram a guerra civil. ‘Ela era uma jornalista corajosa, e este brutal assassinato mostra que os jornalistas no Nepal sofrem grandes riscos’, completou o editor. Além de Uma, outros quatro jornalistas foram mortos no país desde 2007, segundo dados do Human Rights Watch. Informações da AFP [12/1/09].
Jornal canadense anuncia cortes na equipe
O jornal canadense Globe and Mail anunciou plano de cortar 80 cargos, o equivalente a 10% de sua equipe, em um esforço para reduzir custos. Segundo o publisher Phillip Crawley, os cortes deverão ser feitos por um programa de demissão voluntária, mas também pode haver dispensas. ‘Veremos quantos decidem sair voluntariamente’, afirma. O Globe, assim como outros jornais norte americanos, luta com a queda da receita publicitária e o declínio dos classificados de venda de automóveis, empregos e imóveis. ‘Isso não significa a morte dos jornais. Estamos sendo afetados pelo que está ocorrendo na economia global’, ressalta Crawley. O jornal pertence à companhia CTVglobemedia, e apresentou um plano de demissão voluntária pela última vez em 2004 – na ocasião, 30 pessoas aderiram ao pacote. Informações de Rob Gillies [AP, 9/1/09].