Sunday, 22 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

Site oficial de Dilma usa foto de Norma Bengell


Leia abaixo a seleção de terça-feira para a seção Entre Aspas.


************


Folha de S. Paulo


Terça-feira, 27 de abril de 2010 


 


 


CAMPANHA


Fernando de Barros e Silva


Norma Rousseff


‘Mas pode chamar também de Dilma Bengell. Como assim? Explico: na capa do site oficial de Dilma Rousseff (dilmanaweb.com.br), há uma sequência de três fotos, formando um painel ao lado da inscrição ‘MINHA VIDA’.


A primeira foto à esquerda é da Dilma bebê, com seus dois ou três aninhos, o olhar sério e o cabelo de franjinha. A terceira imagem, à direita, é muito recente, poderia ter sido feita ontem; lá está Dilma tal como a conhecemos, o cabelo curtinho e avermelhado, o mesmíssimo olhar da primeira imagem.


O problema é a foto do meio. Ao fundo, há um cartaz, onde se leem palavras de ordem: ‘Contra censura pela cultura’. Em primeiro plano, há uma mulher de cabelo curto e séria, cujo rosto é bem menor do que o das imagens ao lado. Sim, estamos nos anos 60. Sim, ela está numa passeata. Sim, claro, só pode ser Dilma Rousseff. Claro, mas errado.


A jovem manifestante da foto parece Dilma, mas é a atriz Norma Bengell. Participava da famosa Passeata dos Cem Mil, no Rio de Janeiro, em 26 de junho de 1968.


Colocada entre a Dilma bebê e a Dilma madura, a foto da ‘Dilma jovem’ é uma óbvia enganação. Mas ainda pior é a ‘nota de esclarecimento’ que anexaram ao blog da candidata depois que o truque veio à tona: ali se ‘lamenta’ a ‘interpretação equivocada’ e se diz que ‘jamais houve a intenção de confundir a imagem de Norma Bengell com a de Dilma, o que seria estapafúrdio’.


O que essa nota estapafúrdia faz é apenas colocar a cereja do cinismo sobre o bolo da impostura.


A pretexto de ‘ressaltar’ que Dilma participou das ‘lutas contra a ditadura’, seu blog investe na arte de iludir. Lá dentro, informa-se corretamente que a ex-ministra pertenceu a dois grupos adeptos da luta armada -o Colina e a VAR-Palmares. Bom ou mau, isso é diferente de tomar parte numa passeata.


Confundindo Dilma com uma atriz, seu site parece fazer da campanha um tipo de teatro. Faz sentido para uma candidata que, fora do governo, dá a impressão de ainda estar à procura de seu personagem.’


 


 


Janio de Freitas


A candidata Bengell


‘É DIFÍCIL saber qual dos dois atos do site de candidata de Dilma Rousseff é mais trapaceiro e repulsivo. Fazer uma foto do rosto de Norma Bengell nos seus bons tempos passar por foto de Dilma Rousseff poderia ser apenas ridículo como feito e perverso com a candidata não fosse, acima de tudo, um golpe sórdido.


Atribuir a confusão fotográfica elaborada, como faz uma nota do site desmascarado, a ‘interpretação equivocada’ de quem quis conhecer as mensagens da candidata, é mistura de desonestidade e desfaçatez.


O propósito da baixeza está evidente no cuidado com que foram escolhidas as duas fotos. A de Norma, com o rosto pequeno, sem atrair atenção minuciosa, sob um pedaço de cartaz em passeata contra a ditadura; a de Dilma, o rosto inteiro, recente, não se sabe quanto. Mas, nas fotos utilizadas, as duas cabeças exatamente na mesma posição, enviesadas. Os cabelos acima da testa com disposição e corte iguais. O tempo explicaria a infidelidade dos traços da Dilma candidata aos da outrora Dilma manifestante. Ainda mais sabendo-se que a jovem Dilma foi participativa contra a ditadura.


A nota do site não foi seguida de alguma forma de pronunciamento de Dilma Rousseff sobre o que foi feito em nome de sua candidatura.


Caso não se conheçam providências respeitosas com o eleitor, o seu recém-nascido site não é dos que mereçam nem um mínimo de confiança para ser ainda visitado. Uma situação interessante para a candidata que ambiciona fazer da internet, a exemplo do feito por Barack Obama, um recurso eleitoral eficaz.


Meia-volta


A retirada formal da candidatura pretendida por Ciro Gomes é esperada para hoje, quando reunida a diretoria deste tantas vezes promissor, antes e depois de 64, e nunca realizado PSB, Partido Socialista Brasileiro. A maioria dos comentários a respeito da retirada de Ciro coincide, em linhas gerais, na conclusão de que assim se ‘cumpre o roteiro desejado’ por Lula para esse seu ex-ministro e, como disse com ênfase mais de uma vez, amigo pessoal.


Ainda assim, os fatos até esse final não foram retilíneos. Em sua parte não exposta, houve entendimentos bastante afinados para um jogo em comum, mas de repente desandados. Por uma das partes. Ou seja, o roteiro fez um ângulo para uma guinada. Ou não seria um roteiro dos tempos atuais.


Fora


De volta à equipe de Dilma Rousseff: aqui ela será ‘candidata a presidenta’ quando superintendente, atendente, gerente, e outras obras do sufixo ente, forem chamados por ela de superintendenta, atendenta, gerenta e por aí.’


 


 


Audrey Furlaneto


Dilma não precisa se desculpar por foto em blog, diz Bengell


‘A atriz Norma Bengell, 74, disse, em entrevista à Folha, que a pré-candidata à Presidência Dilma Rousseff não precisa pedir desculpa pelo uso de uma foto sua no blog da petista, com quem afirmou simpatizar e que definiu como ‘uma mulher que sofreu muito’.


O blog oficial da petista -Dilmanaweb.com.br- usou imagem da atriz em passeata contra a ditadura militar em sequência de fotos pessoais da Dilma, o que permitiria a interpretação de que se tratava da ministra em passeata.


‘Eu não vi, não. Uma amiga viu e me contou. Acho normal. Não tem nada que pedir desculpas. Fiz parte das passeatas contra a ditadura. Aliás, eu gosto da Dilma. Acho que ela é maravilhosa, uma mulher que sofreu muito. Tomara que ganhe’, declarou Bengell.


Questionada se faria campanha para a ex-ministra, Bengell foi reticente. ‘Não estou fazendo campanha. Ainda não. Já fiz do Lula, mas quando ele não era famoso. Ele ia à casa da Lucélia [Santos], e a gente ficava conversando. Agora eu não tenho uma decisão formada. Só simpatizo com a Dilma.’


Em nota, o blog Dilmana web informou ‘lamentar profundamente a interpretação equivocada’ da foto.


‘Jamais houve a intenção de confundir a sua imagem com a de Dilma, o que seria estapafúrdio, ainda mais se tratando de uma figura pública. O que se busca, ali, é ressaltar um momento da vida do país do qual Dilma participou ativamente.’


A foto usada pelo blog foi tirada em 26 de junho de 1968, na chamada Passeata dos Cem Mil, no centro do Rio, em protesto contra violência policial em ato organizado por lideranças estudantis dias antes.


O movimento contou com a participação de artistas e intelectuais, ganhando dimensão mais ampla, com os manifestantes reivindicando o restabelecimento das liberdades democráticas, a suspensão da censura e a concessão de mais verbas para a educação.


Na foto original, Bengell aparece com as atrizes Tônia Carrero, Eva Wilma, Odette Lara e Ruth Escobar. Atrás delas, um manifestante segura um cartaz com os dizeres ‘Contra a censura, pela cultura’.


À época da passeata, Dilma morava em Belo Horizonte e militava em organização que pregava a luta armada contra a ditadura militar. Ela havia começado, no ano anterior, o curso de ciências econômicas na Universidade Federal de Minas Gerais e tinha aderido ao Colina (Comando de Libertação Nacional), organização que pregava a instalação de um ‘governo popular revolucionário’.


Em dezembro de 1968, o governo militar editou o Ato Institucional nº 5, radicalizando a repressão. Em janeiro de 1970, Dilma foi presa e torturada. Só foi libertada no final de 1972.’


 


 


Lula reclama e petista vai treinar desempenho em TV


‘Depois de o presidente Lula reclamar reservadamente do desempenho de Dilma Rousseff em entrevistas, a coordenação da pré-campanha petista se reuniu ontem para corrigir a estratégia de comunicação da candidata. Ficou definido que Dilma reservará mais tempo para treinar seu desempenho diante das câmeras e que receberá um relato diário do noticiário, feito por uma equipe especializada, cujo objetivo é deixar a petista mais afiada nas entrevistas.’


 


 


Ranier Bragon e Maria Clara Cabral


Aliança dá a Dilma tempo na TV 48% maior que o de Serra


‘As alianças partidárias em torno das candidaturas presidenciais dão, até o momento, vantagem a Dilma Rousseff (PT) na propaganda eleitoral no rádio e na TV: o tempo de publicidade projetado hoje para a petista é 48% superior ao do principal concorrente, José Serra (PSDB). E chega a 55% caso as atuais tendências de coligação se confirmem.


Nesse cenário mais provável -que pode mudar até a oficialização das candidaturas, em junho-, Dilma teria direito a 10min29s no horário nobre da TV (em um bloco de 25 minutos), contra 6min46s de Serra.


Hoje o PSB deve oficializar a desistência do deputado Ciro Gomes (CE) da corrida ao Palácio do Planalto em prol do apoio à candidata petista.


A não ser que haja uma mudança severa no provável mapa de alianças, essa será a primeira eleição presidencial na história em que um candidato do PT terá o maior tempo na propaganda televisiva e de rádio.


Mesmo assim, não será batido o recorde, que é do tucano Fernando Henrique Cardoso em sua campanha à reeleição, em 1998, quando tinha uma vantagem de 135% sobre Lula.


O espaço de cada candidato é calculado, principalmente, de acordo com o desempenho na eleição para a Câmara. Ou seja, quanto mais deputados tenha eleito em 2006, mais tempo de televisão o partido terá agora.


‘O problema é que ele [Serra] se isolou, só tem o apoio do DEM e do PPS, além do seu próprio partido, e nós temos um amplo leque de alianças’, afirma o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).


Marqueteiro da campanha de Serra, Luiz Gonzalez não quis analisar os cenários projetados, afirmando que é preciso, primeiro, saber qual será a definição do PP, que tem 1min20s no horário nobre.


Serra, Dilma e Marina


Hoje, Dilma conta com o apoio já declarado de PMDB, PDT, PR, PC do B e PRB, o que dá 8min16s dos 25 minutos. O PP se diz indefinido, mas a tendência atual é de fechamento com Dilma. Com o acréscimo de PP e PSB, o tempo de Dilma subiria para 10min29s.


Já Serra, que conta hoje com DEM e PPS, tem 5min37s assegurados, mas há perspectiva de que ele ganhe o apoio de PTB e PSC. Com isso, seu tempo na TV iria a 6min46s.


Em qualquer dos cenários, a pré-candidata Marina Silva -que só deve contar com a sustentação do seu partido, o PV- ficaria com 4,2% do tempo de TV: 1min03s no horário nobre.


A definição oficial só se dará após junho, mês reservado para as convenções partidárias, que indicam oficialmente os candidatos à Presidência. Além das alianças, o número de postulantes nanicos -hoje são dez que se declaram pré-candidatos- também interfere na divisão do tempo.


No melhor cenário para Dilma (apoio do PP, do PTB e do PSC), a candidata chega a ter 101% de vantagem sobre Serra. Na hipótese de essas três legendas migrarem para os tucanos, Serra chegaria perto da candidata petista -apenas 13% de tempo a mais para o PT.


A campanha eleitoral na TV vai durar 45 dias, no primeiro turno, tendo início em 17 de agosto. Além dos blocos de 25 minutos (três vezes por semana, duas vezes ao dia), há as pequenas propagandas, de até um minuto, que são transmitidas diariamente nos intervalos comerciais das emissoras, as chamadas ‘inserções’. Sua divisão é calculada de acordo com o mesmo critério dos blocos.


Exemplos de importância das pequenas peças ocorreram nas últimas eleições, em 2008. Em São Paulo, inserções do PT levantaram dúvida sobre a orientação sexual de Gilberto Kassab (DEM), estratégia que se tornou uma das maiores polêmicas da campanha. No Rio de Janeiro, a campanha de Eduardo Paes (PMDB) usou as peças para explorar um deslize de Fernando Gabeira (PV), que havia chamado uma vereadora de suburbana.’


 


 


DIREITO AUTORAL


Guilherme Carboni, Pablo Ortellado e Carolina Rossini


Direitos autorais e acesso ao conhecimento


‘O Ministério da Cultura vem, ao longo dos últimos quatro anos, promovendo com a sociedade amplo debate sobre a reforma da lei de direitos autorais (lei nº 9.610/ 98).


Esse debate, que incluiu a realização de seminários temáticos, reuniões setoriais e que, em breve, passará por ampla consulta pública, deve ser saudado como a mais participativa reforma de uma lei de direito autoral de que se tem notícia.


As propostas de alteração da atual lei são muitas, mas aqui destacamos as que visam um melhor balanceamento entre o interesse privado dos titulares de direitos autorais e o interesse público pelo livre acesso ao conhecimento.


O projeto de reforma da lei, divulgado parcialmente em um dos debates promovidos pelo Ministério da Cultura, diz claramente que ‘a proteção dos direitos autorais deve ser aplicada em harmonia com os princípios e normas relativos à livre iniciativa, à defesa da concorrência e à defesa do consumidor’.


Além disso, regula expressamente a sua função social, ao dizer que a lei terá que atender ‘às finalidades de estimular a criação artística e a diversidade cultural e garantir a liberdade de expressão e o acesso à cultura, à educação, à informação e ao conhecimento, harmonizando-se os interesses dos titulares de direitos autorais e os da sociedade’.


O objetivo visto acima pressupõe alargamento das atuais limitações e exceções aos direitos autorais -hipóteses em que as obras protegidas podem ser livremente usadas, sem necessidade de autorização prévia ou pagamento aos titulares de direitos.


Na atual lei, essas hipóteses são restritivas, com a proibição, por exemplo, da ‘cópia privada’, da mudança de suporte e da cópia feita para fins de preservação do patrimônio cultural.


A cópia privada é aquela feita em um único exemplar, sem fins lucrativos, para uso do próprio copista, e é um recurso que permite, por exemplo, que alguém copie um CD legitimamente adquirido para escutar no carro, sem risco de estragar o original.


Além de autorizar a cópia privada, o projeto de lei autoriza também a livre cópia quando há mudança de suporte -ou seja, quando o dono do CD copia suas músicas para um iPod. Por fim, o projeto permite ainda que qualquer obra possa ser copiada para fins de preservação do patrimônio cultural.


Embora todas essas possibilidades sejam de bom senso, hoje não são permitidas pela lei atual. Por esse motivo, em recente comparação entre 16 países, a lei brasileira foi considerada a quarta pior no que diz respeito ao acesso ao conhecimento.


Apesar de o projeto modernizar a nossa lei, buscando torná-la compatível com o mundo digital, ele fica a dever em pelo menos dois pontos: ao onerar a fotocópia de livros nas universidades e ao não reduzir o prazo de proteção dos direitos autorais.


Embora no projeto de lei a cópia feita pelo copista sem fins lucrativos seja livre e sem ônus financeiro, a cópia de livros passa a ser onerada.


Isso não apenas cria distorção injustificada entre a cópia de livros e a cópia de CDs ou fotos como onera desnecessariamente o estudante brasileiro que faz uso de fotocópias simplesmente porque não tem os meios econômicos para adquirir livros ou então porque alguns livros estão esgotados no mercado.


O projeto também não reduz o prazo de proteção dos direitos autorais. A reprodução das obras permanece, assim, monopólio dos detentores de direitos por 70 anos após a morte do autor (embora o direito internacional só obrigue a 50 anos após a morte).


Estamos vivendo uma oportunidade única para reverter essa situação da atual legislação de direitos autorais, que cria barreiras ao acesso ao conhecimento e ao desenvolvimento nacional.


GUILHERME CARBONI , mestre e doutor em direito civil pela USP, com pós-doutorado na Escola de Comunicações e Artes da USP, é advogado, professor universitário e autor do livro ‘Função Social do Direito de Autor’. E-mail: carboni@gcarboni.com.br.


PABLO ORTELLADO , doutor em filosofia, é professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP, onde coordena o Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação.


CAROLINA ROSSINI , advogada e professora de propriedade intelectual, é ‘fellow’ no Berkman Center for Internet and Society (centro Berkman para internet e sociedade) da Universidade Harvard e coordenadora do projeto Recursos Educacionais no Brasil: Desafios e Perspectivas.’


 


 


TODA MÍDIA


Nelson de Sá


Dez vezes mais


‘Na escalada do ‘Jornal Nacional’, ‘Brasileiros pagam muito mais do que os outros pela banda larga’. Na manchete do UOL à tarde, ‘Banda larga é mais cara que em países ricos’.


Segundo o Ipea, instituto federal, ‘o Brasil paga dez vezes mais’ e uma razão é a baixa competição entre as teles. O portal G1, da Globo, deu na home que o ‘Ipea defende ação do governo para universalização da banda larga’, pois uma estatal pode ‘provocar o mercado’. Os portais Terra, da Telefônica, e iG, da Oi, não destacavam a notícia no meio do dia.


Mas nem tudo foi favorável ao Plano Nacional de Banda Larga, de Lula, na apresentação do Ipea. Em destaque depois no UOL, o setor ‘requer outras melhoras além da infraestrutura’, como a revisão das normas que ordenam o serviço e o investimento nas regiões com maior desigualdade.


GOOGLE VS. BRASIL


Ontem no Slashdot, agregador de ‘notícias para nerds’, ‘Google é multada no Brasil por post anônimo’. Foi um ataque via Orkut, contra um padre tratado por ‘pedófilo’. O Slashdot chama a decisão judicial de ‘farsa’.


O noticiário, que envolve também despachos de agência, é o primeiro efeito do relatório divulgado pelo Google na semana passada e noticiado por ‘Financial Times’, ‘Wall Street Journal’ e outros com enunciados como ‘Google amplia o foco nas tentativas de censura’.


O site de buscas relacionou quais os governos, excluindo Pequim, que mais solicitaram informações suas para investigação criminal. O Brasil estava no topo, seguido da Índia.


BRASIL LÁ


Blue Bus e o portal iG, entre outros, destacaram ontem um levantamento feito pela agência Imagem Corporativa, ‘a partir de referências ao país no primeiro trimestre’.


Em suma, ‘a exposição brasileira na mídia internacional foi de 671 para 1.111’ textos em comparação com o primeiro trimestre do ano passado -e no mesmo universo de jornais, revistas e agências de 11 países, dos EUA à China. E 82% dos textos tiveram ‘teor positivo’. Entre os assuntos mais abordados, segundo a pesquisa, ‘a forma como enfrentou a crise financeira, sua consolidação como potência emergente e a participação no socorro às vítimas do terremoto no Haiti’.


ESPECIAL


O ‘Washington Post’ publicou editorial alertando que a eleição no Reino Unido ameaça sua ‘relação especial’ com os EUA. E conclamando o presidente Obama a buscar reaproximação, neste momento em que ‘outros velhos aliados americanos, do Brasil à Turquia, começam a se opor em temas como Irã’.


CAMINHO


Ontem na manchete do site PressTV, do canal de notícias do Irã, uma foto do chanceler Celso Amorim e o enunciado ‘Sanções não são o melhor caminho para avançar’. Sua visita ‘prepara o caminho para a viagem do presidente Lula ao Irã’. Nas agências ocidentais, ‘sanções seriam ‘injustas’, afirma Brasil’.


A ÚLTIMA GUERRA


O site Politico abriu o dia, ontem nos EUA, anunciando ‘A última guerra de jornais’. Iniciando o longo despacho da AP, ‘Pode ser a última grande guerra de jornais americanos _e Rupert Murdoch pretende vencê-la’.


Seu ‘Wall Street Journal’ lançou um caderno voltado a Nova York, para avançar sobre os anunciantes e os leitores do ‘New York Times’. Sites como Gawker e Daily Beast, que cobrem mídia por lá, avaliaram que a cobertura do ‘WSJ’, ontem, venceu a primeira batalha


CONTRA DEMOCRATA


Para a edição de choque com o ‘NYT’, o ‘WSJ’ abriu manchete para o acordo ‘próximo’ no Senado americano, visando restringir derivativos em Wall Street. Mas com destaque para a pressão do bilionário Warren Buffett sobre os democratas, para salvar parte de seus negócios.


CONTRA REPUBLICANO


Já o ‘NYT’ destacou que o acordo se restringe aos próprios senadores democratas. No enunciado, a união democrata ‘pressiona o Partido Republicano’, que está resistindo à reforma na legislação sobre derivativos -operações dadas como responsáveis pela crise global de 2008.


CONCESSÕES


José Serra deu nova entrevista a José Luiz Datena, na Band. Na primeira, confirmou a candidatura. Ontem, prometeu criar o Ministério da Segurança Pública, se eleito. Do SBT na semana passada à transmissão de futebol pela Transamérica no domingo, ele vem disputando espaço em TV e rádio, dia após dia, com Dilma Rousseff.


Por outro lado, ‘depois que um dos seus advogados se reuniu com o presidente do TSE’, segundo o Globo Online, a Globo tirou do ar o vídeo em que comemorava seus 45 anos, completados discretamente ontem, e abandonou a cobertura eleitoral.’


 


 


PUBLICIDADE


Mariana Barbosa


WMcCann quer estar entre as 5 maiores até o fim do ano


‘A WMcCann, resultado da união entre a W/, de Washington Olivetto, e a multinacional McCann Erickson, anunciada oficialmente ontem, nasce com o objetivo de entrar para o grupo das cinco maiores agências do país até o final do ano.


Pelo ranking do ano passado do Ibope Monitor, que mede o investimento dos clientes das agências em compra de mídia, as duas somadas ficam em 8º lugar, com receita bruta de R$ 1,3 bilhão. ‘Não estamos despedindo ninguém. Nós vamos contratar mais gente, pois estamos crescendo’, disse Luca Lindner, diretor regional do McCann Worldgroup para América Latina e Caribe.


‘Essa não é uma operação para ganhar rentabilidade, pois as duas agências são muito rentáveis. Queremos crescer em faturamento e chegar ao top 5.’


Os detalhes da operação não foram divulgados. Lindner e Olivetto afirmam que não houve desembolso de dinheiro nem troca de ações. ‘O que se fez agora é única e exclusivamente uma união ideológica’, disse Olivetto. ‘Não precisa colocar dinheiro. A gente estabeleceu metas para o futuro. E aí, quando elas forem cumpridas, a cada ano, você opta como quer receber, se em dinheiro ou opção de ações.’


Olivetto assume como presidente do conselho da WMcCann e também como diretor criativo (Chief Creative Officer) do McCann WorldGroup da América Latina e Caribe, cargos criados para ele.


Pelo acordo, dentro de sete anos, quando completar 65, Olivetto deixará as duas funções e assumirá como embaixador criativo da WMcCann no Brasil e do McCann Worldgroup no mundo.


Para a McCann, a união representa um maior acesso aos clientes brasileiros, uma vez que contas de multinacionais sempre foram o foco da agência. ‘A propaganda brasileira está crescendo muito, particularmente com empresas brasileiras’, disse Lindner. ‘A McCann nunca foi muito capaz de se conectar com esse tipo de cliente.’


Para Olivetto, a união é uma oportunidade para ‘imortalizar’ a marca W. ‘Agora posso me preparar para imortalizar a minha marca como um cara que fez um pouco da história da publicidade mundial. No ano em que a McCann completa 75 anos de Brasil, virar WMcCann, para o meu ego, é muito gostoso’, disse Olivetto. ‘Estamos todos muito felizes.’


A nova agência nascerá oficialmente no dia 1º de maio. Mas, em vez de trabalhar no feriado, a equipe dos escritórios de São Paulo e do Rio vai comemorar com um churrasco em cada cidade, em horários diferentes para que a diretoria possa comparecer às duas festas.


No dia 31 de maio, a agência vai celebrar a união com um show do ex-ministro Gilberto Gil em São Paulo. A ideia, como está dito no comunicado divulgado ontem, é comemorar com amigos, clientes, ‘cerebridades’ e celebridades.


O mestre de cerimônias será Ivan Zurita, presidente da Nestlé e cliente das duas agências. O executivo-chefe do grupo McCann, Nick Brien, também virá para a festa.’


 


 


TELEVISÃO


Vitor Moreno


Programa ensina como agir em tragédias em que tudo dá errado


‘Em tempos de vulcões que fecham o espaço aéreo europeu e terremotos que sacodem a América Latina, é bom torcer para ser informado das catástrofes pelo jornal ou para saber como se comportar numa situação limite.


‘Guia de Sobrevivência’, série que o Discovery Channel exibe às terças, aposta na segunda opção. ‘É a melhor hora para passar algum tempo aprendendo como sobreviver a um desastre’, disse por telefone à Folha o apresentador Cade Courtley, ex-membro das Forças de Operações Especiais Norte-Americanas que chegou a Hollywood como dublê.


‘Essa uma hora que você passa aprendendo algo que daqui a uma semana ou um mês pode salvar você e a sua família é um ótimo investimento’, disse Courtley, que afirma receber dezenas de e-mails de pessoas que de fato usaram seus ensinamentos. A máxima do programa parece ser a de que uma situação ruim sempre pode ficar pior.


Exemplo: no episódio sobre sequestro de avião, você se livra dos terroristas, mas o piloto foi baleado e você tem um avião para pousar. Ou, numa avalanche, você sobrevive, mas é atacado por um urso. O apresentador conta que, apesar de calculado, o risco nas gravações é muito próximo do real. ‘Queremos fazer da forma mais realista. É desafiador, mas acho que aparece quando você assiste ao programa.’


Para os brasileiros, a dica de Courtley, que nunca esteve no país, é sobre sequestros, algo que, segundo ele, cresce no mundo todo. ‘Não use um padrão para o que faz diariamente. Isso o torna um alvo fácil. E não precisa ser paranoico, mas fique atento se começar a ver sempre as mesmas pessoas.’


Ainda não foram filmados episódios sobre deslizamentos de terras, arrastões ou tiroteios em favelas. Fica a dica para uma segunda temporada.’


 


 


Andréa Michael


Hebe recebe galã de ‘Grey’s Anatomy’ uma hora antes


‘No próximo dia 3 de maio, o programa ‘Hebe’ irá ao ar cerca de uma hora mais cedo no SBT: às 22h15. E, para o lançamento da nova faixa, a apresentadora receberá o ator americano Patrick Dempsey, astro da série ‘Grey’s Anatomy’.


Até então, ‘Hebe’ vinha sendo exibido por volta das 23h. Essa é apenas uma das mudanças por que passará a grade da emissora. A reestruturação, segundo a assessoria de imprensa do canal, é parte de uma estratégia da empresa e foi feita com base em estudo realizado pela diretoria do SBT. Roberto Cabrini e seu ‘Conexão Repórter’ virão depois de ‘Hebe’, às 23h15, na nova linha de shows.


Sucesso nos EUA, ‘Grey’s Anatomy’ já venceu os prêmios Emmy e Globo de Ouro e está atualmente no sexto ano. No Brasil, vai ao ar pelo canal pago Sony. O SBT já exibiu as três primeiras temporadas e estuda levar ao ar a quarta e a quinta, talvez, no segundo semestre.


Na série, Dempsey vive o neurocirurgião Derek Shepherd, que é chamado de ‘Mc Dreamy’ nos corredores do hospital pelo cabelo perfeito e jeito de príncipe encantado.


Ele virá ao país para o lançamento de um perfume com seu nome, mas a marca de cosméticos não quis informar por quanto tempo ele ficará no país ou de que programas ou eventos o ator irá participar durante a estadia.


Colaborou CLARICE CARDOSO da Reportagem Local


MTV 1


Lançado na última sexta, o aplicativo para a MTV brasileira foi o mais baixado na loja virtual da Apple no final de semana, com10,7 mil downloads.


MTV 2


Meio sem graça desde a saída De Kiabbo, o ‘15 Minutos’ passa por ajustes. É para acertar o tom da atração com a dupla Rafael Queiroga e Marcelo Adnet.


CHAMADA


O Discovery Kids selecionará dois apresentadores brasileiros. Quem quiser disputar as vagas,a partirde 3/5, deve encontrar palavras- chaves veiculadas ao longo da programação e inseri-las no site www.discoverikidsbrasil.com, ganhando estrelas com o prêmios.As crianças que tiverem o maior número de estrelas participarão de testes nos dias 12 e 13/6.


LADEIRA 1


O ‘Programa do Gugu’ teve anteontem o seu pior domingo na Record, com oito pontos no Ibope (480 mil domicílios ligados na atração na Grande SP).


LADEIRA 2


Em e-mails à coluna, Rodrigo Gualhardo afirma que há ‘má fé’ no quadro da gincana das loiras contra as morenas porque não seria uma verdadeira competição. Para ele, as moças são apenas figurantes e a produção do ‘Gugu’é que trabalha, iludindo o telespectador. Record: ‘A produção apoia, mas as ideias são delas’.


PASSARELA


Nova miss SãoPaulo, Karla Mandro, 19 anos, deve trancar a matrícula na escola de atores de Wolf Maia. Está na concentração para o Miss Brasil, que vai ao ar em 8/5(Band).’


 


 


 


 


************


O Estado de S. Paulo


(Estadão.com.br)


Terça-feira, 27 de abril de 2010 


 


CAMPANHA


Norma Bengell diz que Dilma ‘não tem que pedir desculpas’


‘A atriz Norma Bengell, 74, disse na segunda-feira, 26, que a pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, ‘não tem nada que pedir desculpas’ pelo uso de uma foto sua no blog oficial da ex-ministra, que desencadeou uma polêmica neste final de semana. A atriz disse ainda que acha a petista ‘maravilhosa’ e que espera que ela vença as eleições.


‘Eu não vi, não. Uma amiga viu e me contou. Acho normal. Não tem nada que pedir desculpas. Fiz parte das passeatas contra a ditadura. Aliás, eu gosto da Dilma. Acho que ela é maravilhosa, uma mulher que sofreu muito. Tomara que ganhe’, declarou Bengell ao jornal Folha de S. Paulo.


‘Não estou fazendo campanha. Ainda não. Já fiz do Lula, mas quando ele não era famoso. Ele ia à casa da Lucélia [Santos], e a gente ficava conversando. Agora eu não tenho uma decisão formada. Só simpatizo com a Dilma.’


Agradecimentos no Twitter


Nesta terça-feira, 27, a pré-candidata do PT agradeceu no Twitter as palavras da atriz e ressaltou que considera a polêmica sobre o foto ‘uma questão menor’. ‘Quero agradecer a atriz Norma Bengell pelas palavras simpáticas.Deu ao episódio de sua foto no blog a devida dimensão:uma questão menor..’, escreveu Dilma.


Trechos da entrevista de Bengell foram reproduzidas em mensagens no microblog por outras personalidades do PT, como o deputado federal Ricardo Berzoini, ex-presidente do partido, o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (SP), e o publicitário Marcelo Branco, ex-organizador do Campus Party que foi contratado para coordenar a campanha de Dilma na internet.


No último domingo, 25, o blog da petista publicou uma nota lamentando a ‘interpretação equivocada’ que o uso da foto da atriz no capítulo ‘Minha Vida’ do site possa ter causado. A nota destacava que ‘jamais houve a intenção de confundir’ a imagem de Norma Bengell com a de Dilma.’


 


 


Ana Conceição


Marina mostra jogo de cintura ao participar do ‘CQC’


‘A senadora e pré-candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva (AC), mostrou jogo de cintura ontem ao participar do quadro ‘O Povo Quer Saber’, do programa humorístico ‘CQC’, na Rede Bandeirantes, em que respondeu a perguntas, algumas constrangedoras, de telespectadores.


Em pouco mais de três minutos, Marina foi alvejada por questões como qual o homem mais sexy da política brasileira, se daria um ‘amasso’ no cantor e compositor Roberto Carlos e, no momento mais embaraçoso, teve de responder a um rapaz se ela era ‘mais do tipo Selva Amazônica, floresta desmatada ou Serra Pelada’. Rindo, Marina respondeu de pronto: ‘Temos de ser o meio ambiente por inteiro.’


Geralmente com semblante sério nas entrevistas, a pré-candidata do PV a presidente pareceu bem-humorada e saiu pela tangente na maioria das respostas, como quando respondeu sobre os ‘amassos’ no ‘Rei’. ‘Já tenho um rei no meu coração.’ Ela não citou o político mais sexy, mas mostrou apreço pelo deputado Ciro Gomes (PSB-CE). ‘Acho o Ciro Gomes simpático.’


Marina ainda foi questionada pela suposta falta de vaidade. ‘Por que a senhora não coloca um batom e solta o cabelo? Até a (Luiza) Erundina (deputada do PSB de São Paulo) já fez isso’, pergunta uma mulher. A pré-candidata do PV disse ser alérgica a maquiagem e citou o cantor e compositor baiano Dorival Caymmi. ‘Ele me convenceu que sou bonita com o que Deus me deu.’


Na parte mais ‘séria’, os telespectadores tocaram em assuntos mais delicados. Evangélica, Marina disse ser contra o aborto, mas defende um plebiscito no País sobre o assunto. Respondeu também ser favorável às pesquisas com células-tronco, mas apenas de adultos, não de embriões. ‘Como reagiria se tivesse um filho gay?’, pergunta um rapaz. ‘Amaria e respeitaria’, disse, em resposta. Questionada se, caso eleita, convidaria para algum ministério o bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), a pré-candidata disse: ‘Cada um no seu quadrado. Não vamos confundir as coisas.’’


 


 


REVISTA


Julia Baptista


Revista ‘Filme Cultura’ volta a circular no País


‘‘A crítica da imprensa brasileira é praticamente uma prestação de serviço ao espectador’, opina Gustavo Dahl, gerente do Centro Técnico do Audiovisual (CTAv), órgão ligado ao Ministério da Cultura, que lança nesta terça, 27, às 18h30, na Casa de Rui Barbosa do Rio. Este número 50 da revista Filme Cultura, a mais longa sobre cinema no Brasil, é publicado em parceria com a Petrobrás. Longe de ser apenas uma ‘prestação de serviço ao espectador’, a atual edição pretende trazer de volta a boa e antiga crítica de cinema.


A antiga revista tinha uma capa inspirada na francesa Cahiers du Cinéma. Financiada pelo Estado brasileiro por 22 anos interruptos, Filme Cultura, que deixou de circular em novembro 1988, na edição 48, teve um forte corpo de editores, redatores e colaboradores, onde figuraram nomes como Paulo Emílio Salles Gomes, Antonio Moniz Vianna, Jean Claude-Bernadet e Ismail Xavier.


Agora, ideia do projeto é dar ênfase ao cinema brasileiro, ‘mas com um olhar para o que acontece lá fora’, diz Dahl. ‘A reflexão brasileira sobre o cinema brasileiro é mais urgente do que a reflexão brasileira sobre o cinema internacional’, acrescenta. Quando surgiu, em 1966, a Filme Cultura tinha como proposta ‘ser fiel ao conceito da universalidade do cinema e integrar os problemas da produção brasileira na perspectiva dessa visão maior’, como escreveu no primeiro editorial o crítico Flavio Tambellini, idealizador do projeto.


Se na década de 60 as poucas revistas de cinema direcionadas para um público refinado, com exceção de Filme Cultura, não conseguiam emplacar e tinham vida curta, hoje elas pipocam pela internet e por centros acadêmicos.


Mas, para o ministro da Cultura (MinC), Juca Ferreira, as publicações ainda estão muito focadas nos aspectos econômicos e de política corporativa do cinema brasileiro. Para Ferreira, falta reflexão teórica sobre a produção do país. ‘Foi dele, quando ainda era secretário-executivo do MinC, a iniciativa de propor o lançamento de um veículo voltado para a discussão sobre o conteúdo estético da cinematografia nacional’, conta Dahl. O novo projeto pretende resgatar o papel da crítica cinematográfica, valorizar as relações com o público e buscar ver o cinema brasileiro num universo midiático, diz o CTAv.


Cada edição terá um eixo temático. Com o tema ‘Cinema Brasileiro Agora’, são, no primeiro número, 18 artigos sobre o cinema feito na Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. Além da revista, também será lançado o site www.filmecultura.org.br e a coleção histórica em versões fac-símile e microfilmes, em convênio com a Biblioteca Nacional.


Nessa primeira edição, há artigo assinado por Cacá Diegues sobre o projeto Cinco Vezes Favela, artigos sobre 3D, animação, documentário e reedição de textos de Paulo Emílio Salles Gomes. A seção Peneira Digital faz uma triagem e a análise das revistas, blogs, sites virtuais sobre cinema.


A publicação da Filme Cultura é uma parceria entre o CTAv (Centro Técnico do Audiovisual) e o Instituto Herbert Levy, com patrocínio da Petrobras através dos incentivos da Lei Rouanet. O lançamento será nesta terça-feira, 27, no Rio de Janeiro. A revista será trimestral, será vendida em livrarias, mas poderá ser encontrada também em bibliotecas públicas.’


 


 


 


************