Tribunal de apelações egípcio anulou as sentenças de prisão dadas em 2007 a quatro editores de jornais acusados de difamar membros do alto escalão do Partido Nacional Democrático, de situação, incluindo o presidente Hosni Mubarak e seu filho, Gamal. O tribunal no Cairo determinou, no sábado (31/1), que cada editor deve pagar multa equivalente a R$ 8.300. Um tribunal mais baixo havia condenado os jornalistas Ibrahim Issa, Adel Hammouda, Wael el-Ebrashi e Abdel-Halim Qandil a um ano de prisão pela publicação de artigos que teriam prejudicado a reputação dos membros do partido. Os quatro aguardavam a decisão da apelação em liberdade, sob fiança. As condenações de 2007 levaram a suspeitas da existência de uma campanha do partido de situação contra jornais independentes que noticiaram que Mubarak estaria preparando Gamal para sucedê-lo no poder. Pai e filho negam a informação. Informações da Reuters [1/2/09].
Saída de premiê turco de Davos gera críticas e elogios
A imprensa turca criticou a saída repentina do primeiro-ministro Recep Erdogan do Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, após um acalorado debate sobre o conflito em Gaza com o presidente israelense Shimon Peres. Erdogan se irritou e abandonou o recinto ao ser impedido de responder a uma longa fala de Peres. O premiê foi recebido como herói em Istambul e recebeu até nota de apoio do Hamas, grupo que controla Gaza, mas pelo menos três jornais turcos ressaltaram a inabilidade do político em controlar suas emoções e os possíveis danos de sua ação na visão internacional sobre a Turquia. Jornais em Israel enfatizaram este mesmo ponto, e classificaram de ‘exagerada’ a atitude do primeiro-ministro. A imprensa árabe, por outro lado, afirmou que Erdogan demonstrou mais apoio a Gaza do que outros líderes árabes – incluindo o representante da Liga Árabe, Amr Mussa, que participava do debate e não deixou o palco após o incidente. Informações da BBC [31/1/09].