Editoras turcas converteram Pinóquio, Tom Sawyer e outros personagens ao Islã, em novas versões de 100 clássicos aprovados para o currículo escolar da Turquia. Nos Três Mosqueteiros, D´Artagnan é avisado de que não pode visitar Aramis. Uma senhora explica a razão. ‘Ele está rodeado por homens religiosos, pois se converteu ao Islã depois de sua doença’. O boneco Pinóquio agradece a Alá pelo pão. Pollyanna, que muitos vêem como a representação do perdão cristão, diz que acredita no fim do mundo como previsto no Corão. À órfã suíça Heidi, é dito que rezar para Alá fará com que ela encontre conforto. Muitos outros livros, incluindo as fábulas de La Fontaine e Os Miseráveis, de Vitor Hugo, também tiveram suas histórias originais alteradas. O ministro da Educação, Huseyin Celik, afirmou que o governo aprovou apenas os títulos dos livros para o currículo escolar, e não as versões alteradas. Celik ameaça processar as editoras por terem usado o logo do Ministério da Educação nas obras sem autorização do governo. Com informações de Malcolm Moore [The Daily Telegraph, 31/8/06].
Grupo nacionalista se enrola na Alemanha
A tentativa de um grupo alemão de extrema-direita de conquistar a simpatia de adolescentes com o lançamento de uma revista acabou em piada. Primeiro, os nacionalistas de Colônia enfureceram os anunciantes, que alegaram não ter sido informados de que contribuiriam com uma publicação estudantil xenófoba; depois, foram acusados de roubar as fotos usadas na revista. Junto com o slogan ‘A Alemanha é quente!’, foi estampada a foto de uma atraente jovem. O problema? Tratava-se não de uma jovem alemã, mas de uma modelo erótica da República Checa. Pior: como não pagou pela imagem, o grupo poderá enfrentar problemas com direitos autorais na justiça. Informações do Der Spiegel [1/9/06].