O empresário britânico Richard Branson, fundador do grupo Virgin – do qual fazem parte uma gravadora e uma companhia aérea –, anunciou seus planos de entrar para o mercado jornalístico com uma publicação a ser distribuída gratuitamente em Nova York. O jornal, que seria focado em entretenimento e no show business, está em fase preliminar e seria apoiado pela divisão de entretenimento do grupo. Ele seria um concorrente do jornal Daily Variety, que tem uma assinatura consideravelmente cara. A distribuição de jornais gratuitos está em alta nas regiões metropolitanas desde a década passada. Em Nova York, já são distribuídos gratuitamente os jornais am New York e Metro. Informações de Zachary M. Seward, da Forbes [27/7/05].
OK!
ganha versão americanaA primeira edição da versão americana da revista de celebridades britânica OK! chegou às bancas na semana passada, apoiada por uma imensa campanha de publicidade, informa Claire Cozens, do Guardian [25/7/05]. A editora Northern & Shell investiu US$ 100 milhões para lançar a OK!USA e alega que é o maior lançamento da história de uma revista americana. De acordo com o diretor-administrativo da editora, Stan Myerson, o projeto recebeu grande apoio dos anunciantes e das celebridades nos EUA. A nova revista será impressa em três gráficas nos estados de Nova York, Mississipi e Califórnia, com tiragem inicial de 1.3 milhão de exemplares. A OK! tem versões na China, Austrália e Oriente Médio. A Northern & Shell planeja publicá-la na Alemanha, África do Sul, Índia, França e Rússia dentro de um ano.
Reuters pode demitir mais 500
A agência de notícias Reuters confirmou que pode cortar mais 500 funcionários num futuro próximo, dando continuidade a seu plano de reestruturação. A companhia obtém 95% de seu faturamento com o serviço de informações financeiras que vende a empresas. Fusões no setor financeiro e forte concorrência de Bloomberg e Thomson Financial a fizeram perder terreno nos últimos anos. Desde 2001, a Reuters demitiu cerca de 3.000 empregados. Nota da AP [26/7/05] informa que a agência dará seguimento à sua política de outsourcing, transferindo parte de suas operações de geração e tratamento de dados para países com baixo custo de mão-de-obra, como a Índia.