A necessidade de advir concepções múltiplas sobre a importância de uma informação com qualidade surge do explícito e implícito interesse dos leitores apreendedores da informação que a eles foi prestada. A característica principal da qualidade da informação é possibilitar a geração de conhecimentos e cessar sobremaneira, totalmente ou ainda medianamente, a necessidade de informação que assola os complexos cerebrais humanos que atuam na necessidade por informação, sendo daí a função do jornalista enquanto profissional “produtor de informações”.
A qualidade da informação gerada, processada, e disseminada pelos meios de transmissão de comunicação, necessita ser percepcionada a partir da visão unívoca do indivíduo que através do processamento cerebral e individual como sujeito pensante em relação a importância que aquela informação a qual lhe foi apresentada pelos meios de comunicação poderá trazer afim de lhe informar e posteriormente cercear a sua necessidade informacional. Algumas características da informação são condicionantes para que se possa admiti-las como informação de qualidade.
Essas características são selecionadas dentre um emaranhado de conceitos da Ciência Administrativa, Ciência da Informação (disciplina que tem por objeto de estudo a informação) e da Comunicação Social, que se entranham disciplinarmente em contextos específicos um dialogo que no âmbito da informação alvitram utiliza-la para um fim específico.
A pontualidade informacional
Considera-se características necessárias a que se tenha a qualidade da informação, fatores como relevância, precisão, pontualidade, integralidade, coerência e legitimidade. O fator da relevância trata-se de um conceito da especificidade da informação, dar-se ao leitor a prerrogativa de utilização desse conceito quando no ‘momento de verdade’ que aqui utilizamos para explicitar o momento em que o usuário decide se a informação é ou não relevante para o contexto de necessidade momentânea cuja dúvida paira em um instante definido somente por ele sob diversos contextos.
A precisão é substancialmente um conceito que deve por razão da qualidade da informação estar presente desde a produção de informações até o momento da ‘entrega’ da informação aos leitores. A precisão da informação elimina a insuficiência de caráter de relevância da informação e lhe atribui a exatidão.
A pontualidade da informação é um conceito prólogo ao se pensar no atendimento ágil da informação para o cerceamento de necessidades dos seus usuários. O ciclo da informação é o fator base para que a pontualidade informacional seja realizada e por consequência gere a qualidade da informação. O ciclo de informações consiste em um circuito dinâmico, envolto por de processos de informações que trabalham ativamente com toda a informação que entra e é substituído de maneira constante, neste ciclo informacional num pensar jornalístico, o processamento jornalístico da informação se insere como fator preponderante.
Epílogo textual
A integralidade diz respeito a manutenção da informação tal qual como ela o é, não admitindo para tanto a sua modificação. É a informação considerada bruta, sem adaptações que podem levar ao usuário da informação ao erro, neste caso, o erro considerar-se-á aqui como a informação que fora compreendida de maneira equivocada do sentido original a qual se prestou a informar.
A coerência da informação refere-se a inexatidão da informação, está pragmaticamente ao lado da integralidade, é o estágio onde a informação apresenta-se conectada com ela mesma, num sentido de entendimento de seu conteúdo. Da maneira simplória, entende-se a coerência, como a informação que apresenta-se sob a forma verídica, sem devaneios insidiosos.
A legitimidade da informação encerra os fatores citados É um processo de comparação da qualidade da informação, é o momento final de avaliação de todas as dimensões citadas anteriormente que com o processo de validade, se congregam e estabelecem medidas quantitativas para a qualidade da informação.
Em epílogo textual, recomendamos a intensa busca pela qualidade da informação, sendo um interesse da sociedade leitora e não leitora, cuja necessidade por informação é às vezes cerceada por meios de comunicação como a televisão, jornais impressos e rádios.
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Samuel Alves Monteiro é mestrando do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da UFPB