O Itaú Cultural promove durante os dias 8, 9 e 10 de dezembro o Seminário Internacional Rumos Jornalismo Cultural. São mais de 30 especialistas, estudiosos da cultura e profissionais experientes da área em dez mesas de debates e três oficinas. O evento é aberto ao público, com entrada franca.
Os debates giram em torno dos modelos de jornalismo cultural praticados no Brasil e no exterior, a história das publicações que marcaram época, o papel da crítica e da cultura na economia e a função da TV e da internet na difusão da cultura. As oficinas com Luís Antônio Giron, Daniel Piza e Sergio Vilas Boas tratam da história da crítica como gênero, leituras essenciais para a formação do jornalista cultural e as possibilidades da internet para narrativas de não ficção.
Uma das funções do jornalista que atua no meio cultural é acompanhar e se adaptar à nova arte em produção, sabendo criticar e mostrar ao público não somente o mundo das artes e espetáculos, mas também a opinião sólida, formadora e contestadora de quem entende do assunto. A proposta deste seminário é extrapolar as idéias popularmente associadas ao conceito do jornalismo cultural: que trata-se apenas de uma modalidade opinativa e que reflete a agenda da cidade e não a cultura em sentido amplo. Além disso, as mudanças tecnológicas em curso determinam o surgimento de um novo consumidor que influenciaria na opção por novos estilos de cobertura, outro assunto para debate.
O evento conta com a presença da redatora-chefe da editoria de cultura do jornal El País, Angeles Garcia, que falará sobre a experiência de 10 anos de trabalho no diário espanhol. A participação estrangeira inclui ainda o diretor do National Arts Journalism Program da Universidade de Columbia, que fala sobre a formação dos jornalistas culturais nos Estados Unidos; e Andrés Hoyos, que conta a experiência da revista independente de caráter científico, cultural e literário da Colômbia chamada El Malpensante.
O seminário é organizado por Claudiney Ferreira, consultor de comunicação e literatura do Itaú Cultural e pela curadora Liana Milanez, jornalista com experiência em diversos veículos como Folha de S.Paulo, Gazeta Mercantil e Rádio Jovem Pan, atualmente mestranda em Jornalismo e Linguagem pela ECA- USP e editora de projetos editoriais para o jornal Valor Econômico.
Programação
Dia 8, quarta-feira
** 9h30 às 12h30 – Sala Vermelha
A História da Crítica no Jornalismo Cultural (coordenador: Luís Antônio Giron)
** 14h15 – Sala Itaú Cultural
Cerimônia de abertura – início dos trabalhos
** 14h30 – Sala Itaú Cultural
Independência e Segmentação (expositores: Homero Fonseca, Luis Bruschtein, Marcelo Rezende e Rogério Pereira; mediador Paulo Franchetti)
** 17h30 – Sala Itaú Cultural
Cultura e Economia (expositores: Luiz Carlos Prestes Filho e Robinson Borges; mediadores Edson Natale e Israel do Valle)
** 19h30 – Sala Itaú Cultural
El País e o Espaço Dedicado ao Jornalismo Cultural (expositora: Angeles García)
El Malpensante: A Expressão do Jornalismo Cultural na Colômbia (expositor: Andrés Hoyos; entrevistadores Daniel Piza e José Castello)
Dia 9, quinta-feira
** 9h30 às 12h30 – Sala Vermelha
Formação do Jornalista Cultural: Leituras Essenciais (coordenador: Daniel Piza)
** 10h30 – Sala Itaú Cultural
A Formação em Jornalismo Cultural nos Estados Unidos (expositor: András Szantó; mediadora: Cremilda Medina)
** 14h30 – Sala Itaú Cultural
Do Popular ao Pop (expositores: Alberto Villas, Alcino Leite Neto e Gilmar de Carvalho; mediador: José Castello)
** 17h30 – Sala Itaú Cultural
A Crítica Cultural como Gênero (expositores: Angélica de Moraes, Inácio Araújo e Maria Hirszman; mediador: Luís Antônio Giron)
** 19h30 – Sala Itaú Cultural
Cibercultura e Jornalismo Cultural (expositores: Lucia Santaella, Pedro Doria e Xico Sá; mediador: Guilherme Kujawski0
** 9h30 às 12h30 – Sala Vermelha
Narrativas Transculturais na Internet (coordenador: Sergio Vilas Boas)
** 14h30 – Sala Itaú Cultural
Jornalismo Cultural e TV (expositores: Gabriel Priolli, Esther Hamburger e Nelson Hoineff; mediador: Claudiney Ferreira)
** 17h30 – Sala Itaú Cultural
Cultura e Reportagem (expositores: Mauricio Stycer e Renato Modernell; mediadora: Cremilda Medina)
** 19h30 – Sala Itaú Cultural
Memorial da Cultura Brasileira (expositores: Artur Xexéo, Humberto Werneck, Juarez Fonseca e Zelio Alves Pinto; mediador: Kiko Ferreira).
Participantes
** Alberto Villas, mineiro de Belo Horizonte, de 1973 a 1980 viveu em Paris. Cursou jornalismo no Institut Français de Presse e defendeu a tese ‘Dez Anos de Censura de Imprensa do Brasil’. De Paris, colaborou com vários jornais alternativos da época. No Brasil, passou pela editoria internacional de O Estado de S.Paulo e foi um dos criadores do Caderno 2 (Estadão). Foi editor-chefe do Jornal de Vanguarda (Bandeirantes), Jornal do SBT, Jornal da Globo e Jornal Hoje. Atualmente é um dos editores-chefes do Fantástico.
** Alcino Leite Neto é jornalista, editor de Domingo da Folha de S. Paulo e da revista eletrônica Trópico (www.uol.com.br/tropico), do UOL, criada em 2001. Foi editor do Letras (1990-1991), Ilustrada (1992-1993), Mais! (1993-2000), Especiais (2000-2001) e correspondente da Folha de S. Paulo em Paris.
** András Szantó é diretor do National Arts Journalism Program (NAJP), da Faculdade de Jornalismo da Universidade de Colúmbia, de Nova York. É co-autor e editor de quatro livros, além de diversos ensaios e publicações sobre cultura, mídia e política. Tem artigos publicados no The New York Times, The Boston Globe, The Los Angeles Times, The International Herald Tribune, Architecture, e outros. É Ph.D em sociologia pela Universidade de Colúmbia.
** Andrés Hoyos, escritor, nasceu em Bogotá. Formou-se em filosofia e letras pela Universidade de Los Andes. Morou dois anos em Paris, e na volta à Colômbia, trabalhou na revista Alternativa e no El Manifesto. Aos 25 anos descobriu a inclinação literária. É autor dos livros Conviene a los Felices Permanecer en Casa (1992), La Tumba del Faraón (2000), Vera (2002) e Los Viudos (1994), entre outros, e de quatro novelas. Fez traduções de obras de Silvia Plath, Verlaine, de Shakespeare.
** Angeles García Vargas nasceu em Madri. Licenciada em ciências da informação, área do jornalismo, pela Universidad Complutense de Madrid. Toda a sua atividade profissional está ligada ao jornal El País, desde agosto de 1976. Passou por várias editorias, entre elas, Madrid, Semanal e Cultura, da qual é redatora-chefe há 10 anos. Colaborou com revistas vinculadas às artes. Em 1991 recebeu o Prêmio Reina Sofía de Periodismo por um artigo sobre o alcoolismo na Espanha, publicado em El País Semanal.
** Angélica de Moraes é jornalista cultural, crítica de arte e curadora. Formada em jornalismo pela PUC/RS, fez cobertura das principais mostras internacionais de arte para o jornal O Estado de S. Paulo. Escreve na revista Bravo! e no caderno Mais!, da Folha de S.Paulo. Publicou o livro Regina Silveira: Cartografias da Sombra (Edusp-Fapesp, 1996). Realizou diversas curadorias de exposições para a Pinacoteca do Estado, Paço das Artes e Museu de Arte Moderna de São Paulo.
** Claudiney Ferreira, jornalista, consultor de comunicação e literatura do Itaú Cultural, é produtor e apresentador dos programas Jogo de Idéias, Certas Palavras e foi representante da BBC de Londres no Brasil, por sete anos.
** Cremilda Medina nasceu em Portugal. É jornalista, pesquisadora, professora e coordenadora de comunicação social na USP. Atua na área jornalística há mais de 40 anos. Foi editora do Jornal da Tarde, O Estado de S. Paulo. Autora de dez livros, entre eles A Arte de Tecer o Presente. Coordena o projeto de livro-reportagem (Série São Paulo de Perfil, 26 títulos); e o projeto integrado de pesquisa, que editou sete documentos na série Novo Pacto da Ciência: A Crise de Paradigmas.]
** Daniel Piza é jornalista, tradutor e escritor. Trabalhou na Folha de S.Paulo e na Gazeta Mercantil. Desde maio de 2000 é editor executivo e colunista de O Estado de S. Paulo. Escreveu nove livros, entre eles Questão de Gosto – Ensaios e Resenhas (Record, 2000), Jornalismo Cultural (Contexto, 2003) e Paulo Francis – Brasil na Cabeça (Relume Dumará, 2004). Elaborou o roteiro do documentário São Paulo – Retratos do Mundo. www.danielpiza.com.br.
** Edson Natale é gerente do Núcleo de Música do Itaú Cultural. Músico, gravou seis CDs. É autor do Guia Brasileiro de Produção Cultural e do livro infantil A História do Incrível Peixe Orelha.
** Esther Hamburger é antropóloga, professora do Departamento de Cinema, Rádio e TV da ECA/USP, doutora pela Universidade de Chicago, crítica e pesquisadora, colaboradora do jornal Folha de S.Paulo, co-editora de Trópico (http://www.uol.com.br/tropico). Escreve artigos em periódicos especializados e coletâneas no Brasil e no exterior.
** Gabriel Priolli, jornalista e diretor de televisão. Atualmente, é diretor-geral da TV PUC São Paulo, vice-diretor executivo do Canal Universitário de São Paulo e presidente da Associação Brasileira de Televisão Universitária. Trabalhou nos jornais Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, Gazeta Mercantil, Jornal da Tarde, nas revistas Veja, Época, Imprensa, e nas TVs Globo, Cultura, Bandeirantes e Record, entre outros.
** Gilmar de Carvalho é jornalista e professor de comunicação social da Universidade Federal do Ceará. Doutor em comunicação e semiótica pela PUC/SP, é autor de cerca de 20 livros em que evidencia a relação do jornalismo com as culturas populares.
** Guilherme Kujawski é jornalista especializado em tecnologia e escritor. Publicou o romance de ficção científica Piritas Siderais e, com Sergio Kulpas, a novela Borba na Infolândia. É autor do blog sobre política e tecnologia Kuja’s Electronic Samizdat (http://kujawski.blogspot.com)
** Homero Fonseca é editor da revista Continente Multicultural, do Recife. Foi editor-chefe do Diário de Pernambuco e Folha de Pernambuco e repórter de O Estado de S. Paulo e Jornal do Brasil, no Recife. É autor dos livros Viagem ao Planeta dos Boatos, A Vida É Fêmea, Mario Melo – A Arte de Viver Teimosamente (Assembléia Legislativa de Pernambuco, 2001) e Pequeno Teatro da Vida (Comunigraf, 2002).
** Humberto Werneck, jornalista e escritor; é mineiro de Belo Horizonte e vive em São Paulo desde 1970. Trabalhou em Veja, IstoÉ, Playboy, Jornal do Brasil. Publicou O Desatino da Rapaziada (1992) e o songbook Chico Buarque Letra e Música (1989), ambos pela Companhia das Letras.
** Inácio Araújo é crítico de cinema da Folha de S. Paulo. Foi montador de filmes e roteirista. É autor do romance Casa de Meninas (Prêmio APCA de revelação de autor, 1987). Ministra, desde 1998, o curso Cinema: História e Linguagem.
** Israel do Vale é jornalista especializado em cultura. Atualmente é diretor de redação da revista eletrônica Cultura e Mercado, diretor do Instituto Pensarte e colaborador da revista Época. Foi editor adjunto do caderno Ilustrada, da Folha de S.Paulo, entre 2000 e 2002. Trabalhou em O Estado de S. Paulo, Veja São Paulo, Showbizz e Interview. Em Minas Gerais, foi editor do caderno Magazine, do jornal O Tempo, e da revista Palavra. No Rumos Jornalismo Cultural, será o editor e orientador do Laboratório oferecido aos contemplados.
** José Castello, carioca radicado em Curitiba, é jornalista e escritor, repórter e crítico literário de Época, O Globo, Valor Econômico e Bravo!. Foi editor do Idéias/Livros e do Idéias/Ensaios do Jornal do Brasil. E cronista de O Estado de S. Paulo. Autor, entre outros, de Inventário das Sombras (Record, 1999), O Poeta da Paixão (Companhia das Letras, 1993) e Fantasma (Record, 2001).
** Juarez Fonseca é jornalista desde 1970. Atuou em vários veículos de Porto Alegre, mas principalmente no jornal Zero Hora (1974-1996), onde foi crítico de música, editor do Segundo Caderno e editor de Cultura. Nos anos 70 colaborou com vários veículos culturais da imprensa alternativa. Pesquisador da música brasileira, produtor de discos, autor de livros (como Ora Bolas, sobre Mario Quintana). Foi coordenador de Música da Secretaria da Cultura de Porto Alegre e membro do Conselho Estadual de Cultura do RS.
** Kiko Ferreira, mineiro, é crítico de música do jornal Estado de Minas, colunista das revistas NaSala e Mercado Comum, e responsável pela programação musical da Rádio Band Minas. Em Minas Gerais, foi produtor, diretor artístico e comentarista de cultura da TV Globo, Bandeirantes, Minas, Horizonte, Universitária; das rádios FM Inconfidência, Guarani, 107; dos jornais Hoje em Dia, Diário de Minas e das revistas Palavra, IstoÉ Minas, entre outras. Tem livros publicados. É curador de Minas no projeto Brasil-França. Participou da comissão Projeto Pixinguinha 2004.
** Liana Milanez nasceu em Porto Alegre, é formada em jornalismo pela UFRGS. No Rio Grande do Sul, trabalhou na TV Gaúcha, Rádio Guaíba, sucursal da revista Veja, Diário do Sul, e foi diretora-fundadora da Rádio FM Cultura. Em São Paulo desde 1991, trabalhou na Agência Estado, Folha de S.Paulo, Rádio Jovem Pan e Gazeta Mercantil. No último ano presidiu a Fundação Cultural Piratini Rádio e Televisão, do Rio Grande do Sul. Atualmente é editora de projetos editoriais do jornal Valor Econômico e mestranda em jornalismo e linguagem na ECA/USP.
** Lucia Santaella é professora titular na pós-graduação em comunicação e semiótica e diretora do Centro de Investigação em Mídias Digitais, na PUC/SP. É presidente honorária da Federação Latino-Americana de Semiótica e membro correspondente da Academia Argentina de Belas Artes. Atualmente, seu campo de pesquisa está voltado para a semiótica cognitiva, cibercultura e ciberarte. Tem 26 livros publicados e centenas de artigos em periódicos e livros nacionais e estrangeiros.
** Luís Antônio Giron é jornalista, nascido em Porto Alegre e radicado em São Paulo. Trabalhou em alguns dos principais veículos de imprensa brasileiros como editor, crítico de arte e repórter. Dedica-se ao estudo da crítica da música e do teatro brasileiros e escreve ficção. É mestre em musicologia pela USP, onde desenvolve doutorado em artes cênicas, com trabalho sobre a produção crítica e teatral de Gonçalves Dias. Publicou ensaios e livros como Ensaio de Ponto, Mario Reis, o Fino do Samba e Teatro de Gonçalves Dias, Minoridade Crítica e Até Nunca Mais por Enquanto (Record).
** Luis Bruschtein, argentino, foi chefe de redação das revistas Supervivencia, América Latina: Derechos Humanos e Ciencia y Desarrollo, no México (1976 a 1983), e secretário de redação do jornal La Razón, na Argentina. Desde 1987 é pró-secretário de redação e colunista do Página/12, dirigiu o suplemento literário Primer Plano. Fez a produção jornalística e o pré-roteiro dos documentários Crónica de un Olvido e Nicaragua, los que Harán la Libertad (1978), premiado no Festival de Lille. Recebeu o Prêmio José Martí e o Memorial da Paz, do Serviço de Paz e Justiça, pelos artigos sobre direitos humanos. Publicou contos e antologias, além do livro Contracara.
** Luiz Carlos Prestes Filho é diretor e roteirista de documentários para TV e cinema, formado pelo Instituto de Cinema de Moscou, com mestrado em arte cinematográfica. Fundador do jornal Cine Imaginário, idealizou e fez reportagens especiais para a revista Manchete. É autor do livro Economia da Cultura – A Força da Indústria Cultural no Estado do Rio de Janeiro. Membro do Conselho da Faculdade Cândido Mendes, consultor geral da Incubadora Cultural da Cândido Mendes, coordenador do Núcleo de Estudos da Economia da Cultura do Instituto Gênesis e superintendente da economia da cultura da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro.
** Marcelo Rezende, jornalista; foi repórter e editor assistente nos cadernos Ilustrada e Mais!, da Folha de S. Paulo (1993-1998), e correspondente em Paris do cotidiano Gazeta Mercantil (1998-2002). É diretor de redação da revista Cult.
** Maria Hirszman é repórter e crítica de artes visuais do Caderno 2, de O Estado de S.Paulo.
** Mauricio Stycer é editor de cultura da Carta Capital e professor de jornalismo nas Faculdades de Campinas, Facamp. Trabalhou na revista Época e nos jornais Lance!, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo e Jornal do Brasil.
** Nelson Hoineff, jornalista, crítico de cinema, diretor de televisão. Dirigiu programas para TV Bandeirantes, SBT, Cultura, TVE e Manchete. Prêmios APCA, Troféu Imprensa e Prêmio Príncipe Rainier III. Autor dos livros TV em Expansão: Novas Tecnologias, Segmentação, Abrangência e Acesso na Televisão Moderna (Record) e A Nova Televisão: Desmassificação e o Impasse das Grandes Redes (Relume Dumará). Fundador do Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro, da Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro e da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Televisão.
** Paulo Franchetti é professor de teoria literária do Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas. Publicou, entre outros, o ensaio Nostalgia, Exílio e Mmelancolia – Leituras de Camilo Pessanha (Edusp, 2001) e a novela O Sangue dos Dias Transparentes (Ateliê, 2003). Desde 2002, dirige a Editora da Unicamp. É um dos idealizadores do mestrado em jornalismo científico e cultural da universidade.
** Pedro Doria é jornalista. Autor do primeiro livro no Brasil sobre internet, atualmente assina uma coluna de política externa no site NoMínimo.com.br e outra sobre cibercultura na Revista da Folha de S. Paulo. É também blogueiro, responsável pelo weblog da NoMínimo e pelo LAD.com.br, um blog sobre sexo, álcool e cotidiano.
** Renato Modernell é gaúcho da cidade de Rio Grande. Escritor, jornalista e professor de redação. Mestre em ciências da comunicação pela USP. Publicou nove livros, entre os quais Viagem ao Pavio da Vela e Sonata da Última Cidade. Recebeu vários prêmios no Brasil (como o Jabuti de romance) e no exterior. (http://renatomod.sites.uol.com.br)
** Robinson Borges, formado em comunicação e letras, é editor de cultura do jornal Valor Econômico. Mestre em ciências da comunicação pela ECA/USP. Trabalhou como subeditor de cultura do Jornal da Tarde, redator da Folha de S.Paulo e do Departamento de Jornalismo da Rede Record. Produziu a peça Medéia, versão de Consuelo de Castro, em 2004.
** Rogério Pereira nasceu em Galvão (SC) e mora em Curitiba desde os 6 anos. É jornalista, com pós-graduação em comunicação e gestão política, pela Universidad Complutense de Madrid (Espanha). No Paraná, foi diretor de redação do jornal Primeira Hora. Em 2000, fundou o jornal literário Rascunho. Autor do ensaio Movimentos no Vasto Campo das Dúvidas, Chico Buarque do Brasil (org. Rinaldo de Fernandes, Editora Garamond, 2004).
** Sergio Vilas Boas é jornalista, escritor e professor universitário. Autor de Os Estrangeiros do Trem N (Prêmio Jabuti de reportagem em 1998) e Perfis, entre outros livros. Mestre e doutorando pela ECA/USP, com pesquisas sobre biografias. Editor do TextoVivo – Narrativas da Vida Real (www.textovivo.com.br).
** Xico Sá nasceu em Santana do Cariri (CE), vive em São Paulo. Escreveu, entre outros, Modas de Macho & Modinhas de Fêmea (Record, 2003) e Divina Comédia da Fama (Objetiva, 2004). É jornalista e crítico da Ilustrada, da Folha de S. Paulo. Mantém na internet o periódico O Carapuceiro, no endereço www.carapuceiro.com.br
** Zelio Alves Pinto, mineiro de Caratinga, é artista visual, jornalista e escritor. Adolescente, foi para Belo Horizonte estudar e ganhar a vida. Depois Rio de Janeiro e por fim Paris, aos 21 anos, trabalhando como correspondente na imprensa, estudando jornalismo e artes visuais. Fez a primeira exposição e edição, colaborando com a Editora J.J. Pauvert, no suplemento brasileiro sobre cartum no mundo, reunindo trabalhos de Jaguar, Millôr, Ziraldo, Claudius, Fortuna e outros. De volta ao Brasil foi editor de jornais e revistas, como a revista de humor Urubu, em 1966, no Rio. Escreve contos e poemas. Tem participado de projetos editoriais em Minas, São Paulo e Rio.
Serviço
Seminário Internacional Rumos Jornalismo Cultural
Dias 8, 9 e 10 de dezembro – das 9h30 às 19h30
Sala Itaú Cultural – térreo (270 lugares)
Sala Vermelha – 1° andar (100 lugares)
Itaú Cultural – Avenida Paulista, 149 – estação Brigadeiro do metrô; telefones (11) 2168-1776/1777; (www.itaucultural.org.br) e (atendimento@itaucultural.org.br)