A atual edição do Observatório da Imprensa é especial de final de ano e reúne um conteúdo representativo dos desafios relacionados ao jornalismo nesse 2020 que chega ao final com mais perguntas do que respostas.
Trazemos uma homenagem ao criador deste projeto, Alberto Dines. Uma entrevista em áudio feita em 2011 pelo jornalista alemão Martin Meggle revela a contemporaneidade do pensamento do nosso querido Dines, que é tanto mais atual quanto mais mergulha nas raízes históricas das relações entre poder e imprensa no Brasil.
Perspectivas históricas também norteiam o elogiado documentário de Emicida, tema da resenha do Professor José Costa.
E Carlos Wagner conta para novas gerações porque o Ministro da Saúde pode ser considerado biônico, como acontecia nos tempos da ditadura.
Mas se é em meio às maiores crises que as transformações acontecem, 2020 é também o ano em que o jornalismo reagiu, título do artigo do Professor Rogério Christofoletti da Universidade Federal de Santa Catarina.
De olho nos novos modelos de negócio, Carlos Castilho nos informa como a newsletter pode ser uma alternativa para profissionais autônomos e dá dicas de como conseguir se associar a plataformas que podem remunerar o trabalho individual.
Fátima Lacerda mostra como a dicotomia entre impacto econômico e lockdown se faz presente nas discussões da imprensa na rica Alemanha.
Na retrospectiva do ano republicamos o conteúdo do projeto Jornalismo pelo mundo, organizado por Enio Moraes Junior e o Grupo de Pesquisa em Jornalismo Popular da ECA/USP.
E num ano em que a importância do jornalismo científico se evidenciou diante da tragédia humanitária da pandemia, reunimos também os artigos da RedeComCiência.
Desejamos ótimas vibrações para o ano novo e que juntos continuemos nessa missão inaugurada por Alberto Dines que se torna ainda mais complexa na sociedade atual.
Voltamos na primeira semana de janeiro.