Bem-vindos ao Observatório da Imprensa.
Hoje você vai viajar do Rio para a França e da França para Nova Iorque. Quem vai pagar a conta será a globalização. Mais precisamente a globalização da mídia e sobretudo de seus defeitos. Vamos tratar de denúncias vazias, sem fundamento. Acusações apressadas onde não se oferece ao acusado o benefício da dúvida.
Ao primeiro indício, o julgamento sumário das manchetes, antes das provas as acusações, fazem parte de um processo mais amplo que envolve a espetacularização da vida social e que, por sua vez, está se transformando numa das marcas da nossa civilização.
O fato destes casos envolveram a imprensa do primeiro mundo não exime nossos jornais de suas responsabilidades. Se o New York Times foi agente de uma baixaria contra um cientista chinês suspeito de espionagem ou o Figaro lincha um cidadão inocente fiado no que foi publicado no Brasil não significa que estamos habilitados a aderir ao modismo da irresponsabilidade. Mesmo porque a freqüência com que os linchamentos ocorrem na grande imprensa internacional é muito menor do que a que ocorre aqui.
É bom lembrar que o grande jornal novaiorquino reconheceu abertamente os seus erros prática que ainda não é corrente no Brasil. Se vamos importar os vícios conviria também que imitássemos os seus acertos.
Assista ao compacto desse programa em:
www.tvebrasil.com.br/observatorio/videos.htm