Bem-vindos ao Observatório da Imprensa. A cada dois anos temos eleições em outubro. Nos Estados Unidos, o intervalo é o mesmo mas a data é novembro. Quando os americanos escolhem o seu presidente, as comparações entre os dois processos eleitorais são fascinantes. Neste ano, temos o privilégio de participar de um verdadeiro curso de ciência política porque estas presidenciais americanas são as mais importantes desde a escolha de John Kennedy, em 1960. As primárias, os debates dentro do partido democrata e a surpreendente ascensão de Barack Obama exibem a vitalidade do processo democrático, mesmo num país que há sete anos está em franca decadência. George W. Bush foi eleito num golpe de mão não muito diferente de uma republiqueta. A escolha de Barack Obama desenrola-se numa sociedade avançada, super-desenvolvida, talvez única no mundo, ainda que as sombras do onze de setembro ainda não tenham se dissipado. Qualquer que seja o resultado, tanto lá como aqui, o importante é lembrar que todas as eleições são importantes, desde que sejam levadas a sério, desde que sejam vistas como oportunidades de mudança. Assista ao compacto desse programa em:
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