Bem-vindos ao Observatório da Imprensa.
Você já deve ter reparado que temos duas eleições pela frente – no dia 31 de outubro muitos brasileiros voltarão a acionar as urnas eletrônicas no segundo turno das eleições municipais. Raras vezes em nossa história tivemos um pleito municipal com tantas implicações no cenário nacional.
E como se não bastassem estas emoções, apenas dois dias depois, em 2 de novembro, vamos acompanhar as mais importantes eleições presidenciais americanas de todos os tempos. Nós e o mundo.
Nunca uma eleição americana foi tão intensamente acompanhada além de suas fronteiras. É verdade que a internet e os canais noticiosos de tv ajudaram a globalizar a disputa pela Casa Branca mas além das novas tecnologias de informação assistimos ao vivo um confronto vital, crucial, que de certa forma nos remete aos tempos da segunda guerra mundial.
A cada dia que passa fica claro que a campanha eleitoral americana transcende os candidatos e os respectivos partidos. Sabemos que está em jogo o futuro dos EUA como nação e como superpotência mas não podemos perder de vista que estão em jogo também valores essenciais do sistema político dos Estados Unidos vigentes há mais de dois séculos, hoje paradigmas para o mundo inteiro. E um destes valores ameaçados é a liberdade de expressão.
O governo de George Bush está não apenas ajudando o candidato George Bush mas está jogando pesado. E quando a presidência esquece seu papel de árbitro quem deve protestar é a imprensa. E a imprensa americana acaba de advertir o povo americano que a Casa Branca, na ânsia de conseguir a reeleição, está pisoteando a liberdade e encostando os meios de comunicação na parede.
Os erros cometidos na guerra do Iraque agora passam para segundo plano substituídos por uma outra guerra que diz respeito aos americanos e também a todos nós – a preservação da democracia.
Assista ao compacto desse programa em:
www.tvebrasil.com.br/observatorio/videos.htm