O Observatório analisa as propostas de leis que surpreendem a sociedade pela falta de debate profundo e de lógica consistente.
O tumulto durante a votação da proposta de emenda da redução da maioridade penal no Congresso trouxe para a pauta a falta de aprofundamento do debate político.
O Observatório da Imprensa quer discutir as propostas de leis que surpreendem a sociedade pela falta de debate profundo e de lógica consistente. Os parlamentares atendem a interesses que, muitas vezes, não correspondem aos desejos dos eleitores.
E são vários exemplos: aposentadorias, maioridade penal, descriminalização das drogas, desoneração das empresas, voto distrital, voto obrigatório, entre outros.
Na primeira etapa da reforma política este ano foram aprovadas mudanças, que ainda serão votadas em segundo turno e pelo Senado, não seguiram um relatório, como peça base. A pressa de votar a reforma foram levados a plenário temas que ainda não estavam maduros para aprovação. Esta particularidade tornou as votações desconexas. Os assuntos não tinham hierarquia nem prioridades na pauta dos congressistas. Na opinião do cientista político Jairo Nicolau “a verdadeira reforma política foi a que não houve”.
Nesta edição, o Observatório joga luz neste tema pouco explorado pela mídia nacional.