Bem-vindos ao Observatório da Imprensa. Karol Wojtyla vai entrar para a história sob diferentes ângulos. Três dias depois de sua morte já consagrou-se como o mais popular dos papas: pelo carisma, pela fé que transmitiu, pelas férreas convicções, pela disposiçao física, pela coragem de enfrentar desafios que poucos pontífices enfrentaram e, sobretudo,pelo uso que soube fazer dos meios de comunicação. Antes de João Paulo II, os papas eram os pastores de um enorme rebanho, com ele e a partir dele os papas passarão a ser pastores-mediadores, guias e arautos do rebanho planetário. Karol Wojtyla ajudou a mudar o mundo, mudou a forma de relacionamento da religião com o mundo e do mundo com a religião. A imprensa, cética por natureza e diversificada por obrigação, desta vez, mostra-se unânime no tom solene e grave de uma cobertura que transformou a praça S. Pedro no centro do planeta. Karol Wojtyla acionou um inédito movimento ecumênico que foi além do diálogo das religiões porque passa ao largo da separação entre a religião e o estado, característica das modernas democracias. E curiosamente leva para dentro das instituições religiosas as grandes discussões da sociedade moderna. Ao longo dos 26 anos de seu pontificado Karol Wojtyla nos estimulou a pensar. Esta edição do Observatório da Imprensa vai pensar Karol Wojtyla. Assista ao compacto desse programa em:
www.tvebrasil.com.br/observatorio/videos.htm
