A mídia cobre os protestos com amplo destaque, mas continua perplexa diante da crescente violência que assusta estudiosos e políticos. Enquanto a presidente Dilma Rousseff condenou no twitter as “barbáries antidemocráticas”; o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, estuda federalizar as investigações sobre os atos de vandalismo; e o secretário-geral da presidência, ministro Gilberto Carvalho, defendeu o diálogo com os black blocs.
A sociedade já demonstrou que apoia as manifestações pacíficas, mas repudia o vandalismo. Preocupados com a escalada da violência, especialistas debatem o fenômeno que transcendeu a reivindicação pelo transporte público. Hoje, líderes do crime organizado, partidários, estudantes, black blocs e outros se juntaram nos protestos para disseminar a violência.
Para os jornalistas, o saldo é assustador: desde junho deste ano, 102 profissionais de imprensa foram agredidos nas ruas por policiais e manifestantes.