Bem-vindos ao Observatório da Imprensa. Quem foi Charlie Chaplin? Quem foi Cantinflas? E quem foi Jacques Tati e Totó? Poucos se lembram destes ídolos do passado. Mas certamente ninguém ignora quem foi Abelardo Barbosa, o Chacrinha. O filósofo armado com buzina é o símbolo da nossa entrada na era da comunicação de massa. Rei da galhofa, da gozação e do grotesco, Abelardo Barbosa, o Chacrinha, está sendo relembrado no vigésimo aniversário da sua morte. O lado ruim é que o Chacrinha está virando moda nos palanques eleitorais, revivido por comunicadores sem um décimo do seu talento, que se levam a sério, ao contrário dele. “Eu vim para confundir e não para explicar” era um de seus bordões que fazia sentido com um bacalhau na mão e um abacaxi na outra. “Quem não se comunica, se trumbica” é outra verdade que só vale com aquela roupa extravagante. Este Observatório da Imprensa retorna à “Discoteca do Velho Guerreiro” para lembrar que o grotesco só tem valor como grotesco. De terno e gravata, o grotesco é um desastre. Assista ao compacto desse programa em:
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