Bem-vindos ao Observatório da Imprensa.
Hoje você terá duas novidades: a primeira diz respeito ao lugar onde estou – nos estúdios da TVE em Porto Alegre. Pela segunda vez em nossos seis anos de existência estamos fazendo um programa trans-estadual, efetivamente nacional.
Nossas emissões são sempre geradas no Rio com a participação de convidados em São Paulo e Brasília. Desta vez, com a inclusão de Porto Alegre, estamos simultaneamente em quatro praças, tentando materializar a noção de uma República Federativa, através de uma televisão pública integrada e integradora.
Vamos entrevistar hoje uma figura gaúcha que tomou conta do Brasil. Não veio de bombachas e certamente não tomará chimarrão mas é uma das mais expressivas representantes da rica cultura de um estado cosmopolita e diversificado.
A segunda novidade diz respeito à mídia tão criticada pela aposta na mediocridade que, desta vez, merece os aplausos por valorizar uma escritora de altíssimo nível. Você já adivinhou: estamos falando de Lya Luft. Estamos falando da poeta, romancista, tradutora, cronista, ensaísta que converteu-se em best-seller sem passes de mágicas ou truques de marketing.
Desta vez valeu a qualidade, valeu a seriedade, o esmero, a ousadia de ser.
Quatro décadas depois do primeiro livro e de uma intensa atividade profissional, a imprensa descobriu Lya Luft. É uma das atrações permanentes de Veja, aliás a primeira colunista deste semanário.
Raras vezes nossos veículos de comunicação conseguiram conciliar o apreço dos críticos com o entusiasmo do público. Se isso acontecer mais vezes muita coisa pode mudar na imprensa e na cultura deste país.
Assista ao compacto desse programa em:
www.tvebrasil.com.br/observatorio/videos.htm