AOS LEITORES
OI SEMANAL
A partir deste número, o Observatório da Imprensa apresenta-se formalmente com a periodicidade semanal. Ao longo dos últimos 15 meses produzimos atualizações semanais nos intervalos das edições regulares, então quinzenais. Eram duas edições justapostas, permitindo que os leitores tivessem tempo para ler o material básico e o de última hora.
Quase cinco anos depois do lançamento da primeira edição do Observatório on line, adotamos ritmo e formato compatíveis com as exigências e necessidades do nosso leitorado e da sociedade brasileira. O desejo de participar no debate crucial sobre o desempenho da mídia produziu um aumento espetacular no volume das colaborações [veja abaixo]. A isto acrescente-se a própria dinâmica do debate que está convertendo a mídia – ou parte dela – em observadora da mídia; e o Observatório da Imprensa em pivô deste salutar processo de reflexão e atuação.
A periodicidade semanal da versão televisiva do OI (TVE e TV-Cultura, terças-feiras, 22h30), a imperiosa interatividade entre esta e a edição on line, e, sobretudo, o salto da nossa audiência a partir da transferência para o portal iG impuseram a mudança. A ela nos rendemos com entusiasmo. Breve, outras.
Alberto Dines, editor
Luiz Egypto, redator-chefe
Mauro Malin, consultor editorial
O Observatório da Imprensa começou a circular na internet em abril de 1996, quando essa mídia digital ainda engatinhava no Brasil. A primeira edição [veja na home page, estação Edições Anteriores] trazia apenas 3 artigos. A partir de agosto daquele ano, o OI assumiu a periodicidade quinzenal, com edições nos dias 5 e 20 de cada mês.
Em 5 de maio de 1998, foi ao ar a primeira edição da versão televisiva do OI, configurando-se num caso único de publicação nascida na internet converter-se em veículo de massas. Em outubro de 1999, as edições quinzenais passaram a ser atualizadas uma semana após sua entrada na rede – a rigor, já naquela momento o OI tornava-se semanal.
O que se faz agora é substituir os dias fixos do calendário de circulação (5, 12, 20 e 27) pela eleição de um dia da semana – quarta-feira – para a renovação das edições. Isto se justifica também pelo aumento do volume de colaborações e cartas acolhidas pelo OI.
Tomando-se o comparativo das edições de 20 de janeiro, em geral menores devida à época de férias, a evolução dos últimos anos da massa editorial e do número de colaboradores foi a seguinte:
20 de janeiro de 1997 (edição nº 14)
10 matérias # 3 colaboradores # 7 cartas
20 de janeiro de 1998 (edição nº 37)
14 matérias # 4 colaboradores # 23 cartas
20 de janeiro de 1999 (edição nº 60)
31 matérias # 16 colaboradores # 36 cartas
20 de janeiro de 2000 (edição nº 82)
60 matérias # 25 colaboradores # 29 cartas
Janeiro de 2001 (duas atualizações + edição nº 105)
75 matérias # 44 colaboradores # 51 cartas
Nesses números não estão computadas as matérias publicadas na rubrica Aspas. De todo modo, é fácil constatar o significativo aumento das manifestações acolhidas pelo Observatório da Imprensa na forma de artigos e de cartas à redação.
Ao estabelecer a controvérsia em torno do desempenho da mídia e seu papel na sociedade, o OI cumpre o objetivo de converter o leitor-ouvinte-telespectador num cidadão mais exigente. Acompanhando o Observatório da Imprensa on line às quartas-feiras, e às terças na TV, você nunca mais vai ler jornal do mesmo jeito. (
A.D., L.E., M.M.)