TELETIPO
A Sony anunciou que vai parar de produzir equipamentos de vídeo Betamax, 27 anos após seu surgimento. O formato perdeu a guerra para o VHS, da Matsushita, ficando à sombra desse padrão dominante para vídeo caseiro. No período de um ano até março, somente 2.800 foram produzidos. Agora, mais 2.000 aparelhos novos ainda sairão da fábrica. No auge do Betamax, em 1984, foram vendidos 2,3 milhões de aparelhos. Fitas e manutenção continuarão disponíveis. Segundo a Reuters [27/8/02], o motivo da morte do Betamax é o aparecimento de tecnologias digitais de gravação, que se somaram à concorrência do VHS ? que também está ameaçado de desaparecer.
Grupos da comunidade judaica denunciaram um modelo de tênis da marca britânica Umbro chamado Zyklon, mesmo nome do gás utilizado pelos nazistas para matar milhões de pessoas ? o Zyklon B. "É um ultrajante uso do Holocausto e um insulto a vítimas e sobreviventes", reclama Shimon Samuels, do Centro Simon Wiesenthal de Los Angeles. Em carta ao presidente da empresa, em que pede investigação e pedido de desculpas público, ele classificou o produto como "estímulo a neonazistas e skinheads, que aterrorizam os campos de futebol e desonram o esporte". Porta-voz da Umbro disse que a pessoa que batizou o calçado, lançado em 1999, não sabia do significado. "Temos diversos produtos com nomes similares, como Zypro, e acho que se enquadra nessa linha, mas mudaremos o nome agora". As informações são do Guardian [29/8/02].
A editora gerente do Philadelphia Daily News, Ellen Foley escreveu, no dia 30/8, mensagem se desculpando pela capa da véspera, com fotos de 15 suspeitos de assassinato procurados. O jornal recebeu telefonemas e e-mails que reclamavam de todos serem negros, hispânicos ou amarelos. "As fotografias passaram a idéia a alguns leitores de que só negros cometem assassinato. As reportagens não abordaram questão-chave: por que não há suspeitos brancos soltos? Isso também foi um erro", ponderou Ellen. A Coalizão pela Cobertura Jornalística Justa planejou manifestação diante da redação. "Quanto mais pensávamos sobre a primeira página, mais nos sentíamos desconfortáveis", admite o editor Zachary Stalberg. As informações são do New York Times [31/8/02].