BALANÇO 2001
Acontecimento do ano, do século e quiçá do milênio ? porque marca uma nova fase na história das guerras, das relações internacionais e até da democracia no chamado "mundo livre" ?, os ataques terroristas aos Estados Unidos em 11 de setembro ocuparam espaços gigantescos na mídia que, entre o choque e a perplexidade, reencontrou sua vocação primordial de informar. Por algumas semanas, o deus-mercado e os anunciantes ficaram relegados a segundo plano nas emissoras de TV e nos veículos impressos, cedendo posição de honra a sua majestade, a notícia.
De todo este longo processo de cobertura midiática, dos ataques em solo americano aos conflitos em território afegão, passando pela repercussão destes eventos no resto do mundo, resultaram muitas conclusões e nenhum consenso. A mídia toma partido? Exige vingança? Prega a paz? Mostra patriotismo? Revela sentimentos antiamericanos? Reporta ou ajuda as vítimas? Apela ou não à emoção? Expõe ou não cenas chocantes? Repete sem parar as imagens do colapso das torres gêmeas ou faz pacto de não-exibição? Aceita a censura? Diz amém ao governo? E os analistas, contribuíram para o entendimento da crise ou deixaram o público mais confuso?
É difícil ter respostas para todas as perguntas, pelo menos enquanto se vive a história. O Observatório oferece ao leitor, como auxílio nesta busca, 213 textos publicados em 12 edições ? 12 semanas de muita reflexão sobre o papel da mídia nos conflitos sociais (Marinilda Carvalho).
Edição 139 ? 19/9/2001
Anotações de um observador atônito ? Alberto Dines
Informação inteligível em lugar dos tambores de guerra ? Ulisses Capozoli
Sobre verdades e bobagens ? Nelson Hoineff
A faca e o avião ? Deonísio da Silva
E as vítimas? Ajudar ou reportar? ? Arnaldo Dines
O chargista perplexo e a arte da guerra ? Spacca
Boa e velha TV supera internet ? Antônio Brasil
Sobriedade, exageros e males da primeira dentição ? Marinilda Carvalho
Não parecia cinema: era cinema ? Paulo José Cunha
Duas notas ? Leneide Duarte
Mal versus mal ? Antônio Ribeiro de Almeida Júnior
Crônica de uma cobertura pífia? Chico Bruno
Retaliação, democracia e barbárie ? Marcio Santim
O que incomoda na revista Veja ? Luiz Antonio Magalhães
Prova de fogo ? Raphael Perret Leal
O sentido do ataque ? Telma Domingues da Silva
Só vendo para crer ? Beatriz Singer
Decisão sobre imagens chocantes
Exibir ou não os suicídios? (rolar a página)
Audiência dispara, propaganda some (rolar a página)
Imagens proibidas na Cisjordânia
Manhattan sem jornais (rolar a página)
Atentado adia lançamento de produtos
Contra o vazamento de informações
A mídia como campo de batalha ? Alberto Dines
White plates press ? Luiz Weis
Fragilidades da cobertura online ? Beatriz Singer
Precisamos ser ajudantes de xerife? ? Paulo José Cunha
A percepção da violência ? Vera Silva
Preconceito e generalização ? Paulo Eduardo Nogueira
Equilíbrio e realismo (rolar a página)
Adeus à imparcialidade (rolar a página)
Islamabad, centro jornalístico
CNN fora de Cabul (rolar a página)
Protesto contra a censura (rolar a página)
Edições alteradas (rolar a página)
Canções fora de tom (rolar a página)
Best sellers pós-ataques (rolar a página)
As novas celebridades (rolar a página)
Crise agravada (rolar a página)
Daily News Express suspenso(rolar a página)
Uma cobertura para não esquecer ? Alberto Dines
De Schwarznegger ao Afeganistão ? Muniz Sodré
A primeira estrela da guerra ? Nelson Hoineff
Jornalista brasileira invade o Afeganistão ? Antônio Brasil
A construção da vingança ? Paulo José Cunha
Acrítica e orgulhosa ? Jonas Medeiros
Pautas escondidas sob os escombros ? Ulisses Capozoli
Previsão de problemas (rolar a página)
Apelo à mídia britânica (rolar a página)
O futuro das revistas de celebridades
Chelsea Clinton, reporter (rolar a página)
Âncora também é notícia (rolar a página)
A (péssima) viagem do economista ? Sinclair Maia
A mídia e a luta do Bem contra o Mal ? Eugenio Celso Sanchez Vaquero
A difusão do espírito de revanche ? Antônio Ribeiro de Almeida Jr.
Censura em tempos de guerra ? The Washington Post
Guerra sem espetáculo parece cobertura política ? Alberto Dines
A primeira vítima ? Deonísio da Silva
O deus mercado(rolar a página)
Uma ajuda para entender a crise ? Antonio Brasil
In nomine Patris ? Paulo José Cunha
O pluralismo em risco ? Jonas Medeiros
Abordagem parcial ? André Lux
Patriotismo e patrulhas na mídia ? Arnaldo Dines
Frivolidade em tempos de guerra (rolar a página)
Assunto delicado (rolar a página)
Menos privacidade (rolar a página)
Antraz coloca a mídia na linha de frente ? Alberto Dines
Envio de cartas com pó branco vira coqueluche
Das trapalhadas da Casa Branca à autocensura no caso Abravanel ? A.D.
O canal al-Jazira não é modelo de objetividade ? A.D.
Conceitos do al-Jazira confrontados em debate ? Alberto Dines
Informação em defesa da vida ? Nelson Hoineff
Nada de novo na frente ? Luís Edgar de Andrade
TV árabe sofre pressões dos EUA ? Claudinê Gonçalves
A mídia como braço do governo ? Marinilda Carvalho
Bush quer dourar a pílula ? Chico Bruno
Alguma coisa está acontecendo lá fora ? Paulo José Cunha
Contra o relativismo cultural, pelo fundamentalismo midiático ? Jonas Medeiros
Salamaleques a Calvino ? Waldo Reis
Verdades no Ocidente e no Oriente ? Clóvis Luz da Silva
Sem voz para o outro lado ? Jonas Medeiros
E os 4 mil judeus? ? Luiz Weis
Ser ou não ser antiamericano ? Claudia Rodrigues
Do fundo da cachola ? Rafael Evangelista
O terror de efeito moral ? Fabio Reynol
A mídia e os bioengraçadinhos ? Eugênio Viola
A síndrome de Hollywood ? Paulo José Cunha
Os sem-redação (rolar a página)
A casa como escritório (rolar a página)
Guerra de satélites (rolar a página)
Nenhuma notícia no front (rolar a página)
Ostracismo israelense (rolar a página)
Correspondência limitada (rolar a página)
Mídia esquece a mídia nos ataques de antraz ? Alberto Dines
Bioterrorismo em empresas jornalísticas ? Beatriz Singer
Liberdade de imprensa em tempo de guerra ? Iluska Coutinho
O socialismo morreu, mas os civis afegãos, não ? Jonas Medeiros
Ânimo, só a longo prazo (rolar a página)
O otimismo e a "guerra justa" ? Jonas Medeiros
O capitalismo mistificado ? Rafael Evangelista
Mídia como arma de guerra ? Carlos Azevedo
Uma nova função jornalística ? Marcelo Ribeiro
Insultos e desculpas (rolar a página)
Programas educativos em risco(rolar a página)
Da al-Gazarra à al-Jazira ? Alberto Dines
Eleições nos EUA, notícias sobre notícia ? A.D.
Mídia na guerra da informação ? Leneide Duarte
"Queremos ser como vocês" ? Claudinê Gonçalves
Ser ou não ser filho de Osama, eis a questão
Patrulhas patrióticas ? Luiz Weis
The Washington Post quer nos pautar ? Cláudia Rodrigues
Três jornalistas mortos no Afeganistão
História de amor hipócrita (rolar a página)
Corrida aos dólares americanos(rolar a página)
Estrela da Aliança do Norte (rolar a página)
O pesadelo ronda a mídia (rolar a página)
Transmissão mais barata (rolar a página)
Realista demais (rolar a página)
Ódio a Giuliani (rolar a página)
Produção de imagens e ação política ? Luiz Gonzaga Motta
Jornais pequenos olham para além-mar
O leitor não quer ler (rolar a página)
Lua-de-mel em plena guerra (rolar a página)
Quatro jornalistas mortos (rolar a página)
Al-Jazira, 24 horas por dia e nenhuma sutileza
Veículo do escapismo (rolar a página)
Teoria e prática no Afeganistão
Conceito de terrorismo (rolar a página)
Experts pessimistas (rolar a página)
BBC tira "terrorismo" do vocabulário ? Luiz Weis
Entre a ficção e a realidade ? Diego Bonomo, Geraldo Zahran e Luciana Paixão
Jornalistas mortos no Afeganistão
US$ 50 mil por cabeça (rolar a página)
Marines e jornalistas em missão de combate
Julgamento póstumo e sem graça (rolar a página)
O poder de fogo da TV ? Antonio Brasil
O poder de sedução de Mr. Murdoch ? Arnaldo Dines
Deplorável mundo novo (rolar a página)
Pimenta na seção internacional
Sem notícias da bomba "amiga" (rolar a página)
Dan Rather além-mar não dá ibope (rolar a página)